A semana começou como uma qualquer, no entanto deveria ser assim?

O sentimento patriótico que deveria estar encravado em nossos corações, com o orgulho de pertencer à nação de origem, está se deteriorando, pois um país é feito de exemplos, e onde estão eles?

Na indústria automobilística, máquinas agrícolas, amamos os importados, nas máquinas industriais, tudo de fora, nos medicamentos e defensivos agrícolas, ficamos refém de laboratórios multinacionais. Nos itens de tecelagem, roupas, brinquedos, estamos sendo invadidos pelos produtos chineses, eletrodomésticos, todos de multinacionais, mas sim, temos alguns pontos positivos, por exemplo, a pesquisa agropecuária, que valorizou safras recordes graças à vanguarda da Embrapa e outros centros de pesquisa nacionais, a construção civil e a área de engenharia também é um marco do país, não esquecendo as áreas de TI, que cresce espantosamente.

Diante disso tudo, ainda há péssimos exemplos nos dirigentes da nação, da justiça, do legislativo, com raras exceções, pois toda regra sempre há os que se salvam.

São necessários mais exemplos de lideranças, para que o sentido patriótico retorne com força e o brasileiro tenha orgulho de ser brasileiro, e seja uma nação pujante.

Yochiharu Outuki (engenheiro agrônomo) Itambaracá

Independência

Como nosso Brasil é o país dos extremos, vamos lá: independência para quem tem mansão e para os sem-teto a morte social. Independência para quem come caviar, lagosta, picanha e para quem come restos de sacolões, osso, frutas podres, sebo com carne, restos de lixões, a morte nutricional. Independência para muitos políticos podres de ricos, ganhando um absurdo com vantagens vergonhosas e, para quem vive de salário mínimo, com o dinheirinho contado, a morte financeira. Independência para quem consegue viver "pendurado" em aviões, em viagens mundo afora e para quem vive pendurado nas favelas e palafitas Brasil adentro, a morte da dignidade humana. Independência para os 2% que vivem na riqueza com quase todo PIB e para o resto do povo, que nem sei quanto é porque estou no lado da ralé, a morte sem horizontes de crescimento. Independência para o Brasil do luxo e para o Brasil do lixo, a morte. Precisamos deixar de ser dos extremos. Independência ou morte é ufanismo vazio, porque só poderemos comemorar 7 de setembro quando a desigualdade social absurda diminuir e independência não ser mais antônimo de morte. Independência e menos morte em todos os sentidos para um país sem extremismo.

Manoel José Rodrigues (assistente administrativo) Alvorada do Sul

Correção

As apresentações do grupo londrinense CLAC acontecem nesta quarta-feira (6) e na próxima quarta (13) nas ruas de Maringá, ao contrário do que foi publicado na edição desta quarta-feira na Folha 2. A segunda data foi modificada a pedido do grupo tendo em vista outros compromissos.