OPINIÃO DO LEITOR| Quem precisa ir embora do Brasil não é a Ford
PUBLICAÇÃO
sexta-feira, 15 de janeiro de 2021
Equipe FOLHA
Quem precisa ir embora do Brasil não é a Ford
Quem precisa ir embora é o Guedes e o seu chefe, não a Ford.
Mesmo após dois anos de uma política econômica desastrosa, que só teve resultados pífios e nefastos, como desemprego recorde, inflação e alta expressiva do dólar, além de muitas frases absolutamente indecorosas do ministro da Economia, Paulo Guedes, grande parte da imprensa continua isentando o chefe da equipe econômica e o próprio presidente da República do ônus desse retumbante fiasco, só comparável às barbeiragens cometidas nos governos Collor e Dilma. A saída da Ford do Brasil é o ápice desse modelo econômico caótico, sem previsibilidade nem credibilidade.
Já deixaram o país mais de US$ 150 bilhões em apenas dois anos de investidores estrangeiros, devido à desconfiança e antipatia proporcionada por Guedes e Cia. Mas a imprensa doura a pílula toda semana cada vez que a Bolsa de São Paulo passa de cem mil pontos, como se isso fosse a salvação da lavoura. Omitindo que pouco mais de 1% dos brasileiros investem na Bolsa, e que o risco envolvido na operação é altíssimo. Ludibriam pequenos investidores que arriscam suas poupanças e em muitos casos acabam perdendo tudo.
Desde que me conheço por gente escuto que o brasileiro não gosta de poupar, mas que vantagem existe em aplicar na poupança que atualmente perde até para a inflação? Enquanto os bancos continuam cobrando juros de 350% ao ano.
Vejo que a imprensa hoje está nas mãos dos bancos. Sem interesse nacional. Defendem e blindam um ministro incompetente em nome de privatizações que são verdadeiros saques do patrimônio nacional. Destroem um país em nome da mais deslavada ganância financeira nacional e internacional. Lamentável.
O governo “da retomada em V”, “da vacinação no dia D e na hora H”, está levando-nos a passos largos a mais terrível M...
Sandro Ferreira (representante comercial) - Ponta Grossa
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Memória do lugar
“Arvore gigante. Passagem bloqueada”. Leio a manchete de jornal.
Um pau d’alho de “trinta metros de altura” tombou no Bosque Central neste final de semana.
Pensei. Porque não deixar no local, do jeito que caiu. Bastaria desbastar os galhos. Mais um atrativo para o Bosque.
Memória do tempo, memória do lugar. Lembrança para uma cidade que insiste em apagar vestígios.
Ia sugerir ainda que não pintassem o tronco caído. Tarde demais.
Nova manchete. “Depois de muito trabalho arvore gigante foi serrada e removida. Secretaria não soube precisar o tamanho da árvore”. Virou resíduo.
A moto serra continua mais rápida que a trena, lápis e papel.
Humberto Yamaki (arquiteto) - Londrina
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MEMÓRIA
15 DE JANEIRO DE 2004
Volta da lombada eletrônica será estudada
Uma reunião no final deste mês entre técnicos do Ippul e CMTU deve discutir a viabilidade de se implantarem novamente na cidade as lombadas eletrônicas. Segundo a gerente de trânsito do Ippul, Cristiane Biazzono, o instituto já fez estudos para determinar quais são os principais locais de acidentes que precisariam do dispositivo, implantado em Londrina entre os anos de 1995 e 1999 em 10 pontos diferentes. Para o coordenador de sistema viário da CMTU, Gilmar Domingues Pereira, a reunião entre os técnicos deve discutir a viabilidade econômica das lombadas motivo que levou à retirada delas, em 99, quando os equipamentos eram então alugados.

