Corpos. Toda Páscoa reparo na mesma, propriíssima, situação. Muitos de nós gostam frisar, ainda mais agora com o eco da redes sociais, que a data é apenas para lembrar e refletir sobre a ressurreição de Jesus Cristo; parte Bíblica que considero mais bonita entre os 39 livros do Velho (ou Antigo) Testamento e o Novo Testamento que reúne mais 27 livros.

São duas coisas. Uma, significa lembrar de Jesus Cristo; a outra tem significação de lembrar das pessoas que amamos. O ovo é considerado símbolo do nascimento e da vida. A relação com a Páscoa, comemorada pelos cristãos, é a partir da ressurreição de Jesus Cristo, que representa a esperança de uma nova vida para toda a humanidade.

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Amargos. Vejo que este tipo de lição de moral, com devido respeito, vem de pessoas avarás, mesquinhas ou canguinhas. Presentear é bom e necessário. Uma desculpa parecida com as fábulas de Pedro Malasartes. Não fazer algo aproveitando o pretexto de situação distinta daquela.

Frisa-se que são coisas distintas, mas com o mesmo significado: celebrar a vida. É cediço que o ato de entregar ovos de chocolates para quem gostamos e a reflexão da Ressurreição de Cristo para os Cristãos são duas tradições antigas, não foi inventada por marqueteiros como o Dia dos Namorados. Possuem significados importantes

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Adoçar. Faça um esforço pelos outros. Entregue chocolates para quem você ama, mostre que lembrou desta pessoa. Se não puder comprar: faça a lembrança um cartão e um bombom. E ainda, faça uma pequena doação de doces para crianças carentes. Adoce a vida de alguém e veja a lei do retorno atuar ao receber um sorriso e abraço de volta.

Ronan Wielewski Botelho (filósofo) Londrina

Escolas

Recentemente, aqui em um Colégio de Cambé, onde trabalho há 30 anos, nos deparamos com um "alarme falso" de que aconteceria um massacre dentro do órgão educacional. Condenável e deve ser punida essa atitude. Não podemos ser incrédulos diante dessas "ameaças", mas temos que ter atitude ponderada, refletida e muita calma nessa e em outras condições adversas do cotidiano escolar. O que vimos, ou melhor, o que presenciei, foi um festival de despreparo profissional diante da situação vivenciada. Alguns docentes e algumas funcionárias, até com boa intenção, se abraçavam com os alunos e falavam em voz alta para se acalmarem, chegando às lágrimas. Daí, cria-se um clima quase incontrolável no ambiente e foi o que aconteceu, levando-se à suspensão das aulas após o intervalo e com emissoras de TV (fazendo o trabalho delas), viaturas nas ruas e o alvoroço todo. Nós, trabalhadores na educação, temos que ter olhos de águia, calma e sabedoria para as atitudes a serem adotadas. Não sou atual e perfeito, apesar dos 30 anos de experiência na rede educacional, mas estou distante a ser leigo nessa área.

Luiz Alberico Piotto (servidor público) Cambé

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