MORTE NO CARREFOUR

O espancamento até a morte por asfixia do homem negro: João Alberto, nas instalações do Carrefour em Porto Alegre, levanta uma questão muito profunda sobre o aparato de segurança em operação no país. A segurança privada não atua de num ambiente hermético. Sua atuação é regulada e autorizada pelo governo através da Polícia Federal. Por isso, a reflexão deve ir além dessa categoria para abranger todos os órgãos de polícia. A polícia desrespeita, agride, mata em demasia. Destaque para a polícia militar e as guardas municipais. Acredito ser de pessoas equilibradas a composição da maioria da polícia, entretanto, quem não conheceu um candidato a policial cujo objetivo principal era a licença para andar armado, para ser autoridade, acreditando poder agredir e até matar, como diria o personagem da escolinha: sou "puliça"! E dos brabo!. Pessoas com esse tipo de desejos não podem integrar qualquer força armada. É muito perigoso e terminam seus sonhos em pesadelos e tragédias. Todos os órgãos de polícia precisam aprimorar seus procedimentos de seleção de pessoal e seus métodos de trabalho. Muitos são os especialistas em segurança a clamarem por mais investimentos nas investigações, porque estas podem direcionar ações mais assertivas onde se possam evitar mortes. Os mercados, porque contratarem leões de chácaras. Brutamontes que deitam no chão quando ocorre um assalto e vão à forra contra pessoas pacíficas. O comércio é frequentado por pessoas de paz e quando houver necessidade pode-se chamar a polícia. Portanto o nosso recado é esse, para os órgãos de segurança, mercados e comércio em geral. Não contratem pessoas para nos espancar ou matar. Olhem agora para seus quadros para amanhã não termos mais um João Alberto tombando em qualquer ponto comercial do Brasil. Viva a consciência negra!

Izaias Bitencourt Moraes (contador) Londrina

NO AGUARDO

Há meses, a Prefeitura de Curitiba, paralisou uma obra de implantação de uma cancha de areia num terreno junto a um conjunto de habitação popular no bairro periférico do Tatuquara. Apesar de inúmeras reclamações, a cancha sem alambrados e iluminação, localizado ao lado de matagal na Rua Vivaldino Mendes dos Santos, no Conjunto Boa Esperança, aguarda que algum gestor municipal que seja competente, ordene a devida finalização desta obra pública.

Célio Borba (autônomo) - Curitiba (PR)

MEMÓRIA

25 DE NOVEMBRO DE 2018

Festival Folha 70 Anos leva música ao Lago Igapó 2 A Folha de Londrina completou 70 anos no último dia 13. Neste domingo, mais uma celebração da longevidade do periódico: o Festival Folha 70 anos reúne cinco bandas às margens do lago Igapó 2. O espetáculo teve início às 17h com a apresentação do Londrina Jazz Band. Foi a primeira vez que a Londrina Jazz Band subiu ao palco com esse nome. Os músicos conquistaram o público interpretando clássicos como "Caravan". Ao fim da apresentação, subiu ao palco a banda Mamaquilla. Som tradicional londrinense, a banda tem 16 anos. Apresentam-se em seguida o renomado guitarrista Kiko Jozzolino, a banda Folks'n Folks e o Bloco Bafo Quente, que encerra o festival.