A luta pelo reconhecimento da cidadania das mulheres através do voto e participação na vida pública se iniciou no século XIX e está atrelada à história das liberdades civis e direitos individuais no mundo ocidental. Com a gradativa ocupação dos espaços públicos pela mulher, em especial após o período após as guerras mundiais, o dia 08 de março de 1975 - Ano Internacional da Mulher - foi institucionalizado como data para a celebração dos direitos da mulher pela ONU.

No Brasil, o direito ao voto foi assegurado pelo Código Eleitoral em 1932. No entanto, apenas em 1988 a Constituição Federal consagrou expressamente a igualdade entre homens e mulheres em direitos e obrigações.

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Índices alarmantes de gravidez na adolescência, a submissão à violência doméstica e sexual, menor escolaridade e remuneração para mulheres, que pouco participam da política e dos processos decisórios e de poder são dados levantados pelos relatórios da Anistia Internacional dos anos de 2017 e 2022.

Esse cenário decorre das distinções, subordinações, exclusões, restrições e discriminações enfrentadas pelas mulheres no cotidiano de sua vida, baseados em costumes, crenças, divisão sexual do trabalho, papéis sociais e estereótipos de gênero, que prejudicam ou impedem o reconhecimento, gozo ou exercício de direitos e liberdades pelas mulheres.

Para transformar essa realidade é necessário um esforço do poder público através de políticas públicas específicas com recorte de gênero, medidas e instrumentos que garantam a igualdade, dando concretude aos compromissos assumidos pelo Brasil perante a comunidade internacional e dos marcos legislativos referentes à prevenção, o enfrentamento e a responsabilização pelas violências de gênero e redução das desigualdades.

Somente com a eliminação de todas as formas de preconceito e discriminação contra mulheres e meninas é que será possível a paz social. Para uma sociedade mais justa e progressivamente igualitária entre homens e mulheres, nas suas múltiplas diversidades, todos os dias, meses e anos são importantes e as conquistas devem ser celebradas.

Mônica Louise de Azevedo - Procuradora de Justiça do MPPR

Trânsito

Há cerca de quinze anos a região da zona leste de Londrina, em especial, do Boulevard Shopping até a Estrada dos Pioneiros, divisa com Ibiporã-PR, vem crescendo, primeiramente com a UTFPR, depois com muitos empreendimentos da construção civil, comércio e serviços. Contudo, há um crescimento populacional, e isso demanda melhorias nas vias, sinalização de trânsito, na saúde, educação, segurança , meio ambiente, no caso em fundos de vales etc. Mas neste primeiro momento, quero comentar sobre as sinalizações de trânsito, em especial na rotatória Av. João Miguel Caram com a Rua João Stringheta e com a Av. Jamil Scaff, qualquer pedestre ou ciclista que ousar atravessar em horário de pico, principalmente, é um Deus nos acuda. Não há respeito dos motoristas, inclusive já presenciei acidentes por lá.

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Av João Miguel Caram, em frente à UTFPR, onde pouco tempo pintaram faixa de pedestre, porém motoristas e motociclistas não respeitam, e não é suficiente. Nestes locais, nestas avenidas, deveria se repensar, para a segurança de todos, colocando radares, semáforos ou faixas elevadas. Deixo este estudo para quem melhor entende, Ippul e CMTU, e com nossos vereadores e vereadoras. Será que os órgãos competentes irão se mexer ou vão esperar "as estatísticas" de vítimas de trânsito ?

Hugo Donaire, leitor da FOLHA

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