Beber Champanhe, vinho espumante no ano novo é um sinal de prosperidade. A cor ouro das decorações, nos vestidos e a cor ouro dos espumantes associado à riqueza, uma superstição ou pensamento positivo.

O porquê do vinho espumante? Como sommelier estudioso em Champanhe pela associação italiana de sommelier de Milão poderia escrever longamente falando dos ingleses, dos russos, grandes consumidores de champanhe dentro da história. Porém, tudo nasce dentro do Palácio de Versalhes e foi se difundindo entre os nobres da Europa. E conforme a vida vai melhorando, costumes vão se difundindo até que o espumante se tornou acessível e democrático.

Mas se o Champanhe é caro, existem outros vinhos espumantes de qualidade, em Veneza um bom prosecco para quem quer qualidade e economia, ou para quem quer luxo um bom champanhe ou Franciacorta ou Trento Doc. Valorizando o nosso país, o Brasil é famoso por vinhos espumantes. Me recordo quando estudava para me tornar sommelier em Veneza, a lição sobre o vinho na América do Sul, a fama dos vinhos espumantes do Brasil. Importante não é o rótulo, mas a seriedade do produtor. Vinho não é preço, vinho e emoção. Se você pagou pouco, mas te deixa uma boa sensação, este é o real valor de um vinho.

E para concluir, beber bem é saber viver. Um abraço e feliz Ano Novo.

‘Salute, cin cin’

Flavio Manzan, maître sommelier, natural de Londrina, em Veneza, na Itália

Cartão transporte da Urbs

Em Curitiba, apesar da Prefeitura e Urbs incentivarem os usuários do transporte coletivo a usarem cartão transporte no pagamento de passagens, mesmo porque muitas linhas já não têm mais cobradores, existe uma falha quanto a disponibilidade de locais para compra de créditos. Isso acontece no terminal do Campina de Siqueira, por exemplo. Lá,nas bilheterias do terminal, o usuário não tem está opção de compra direta pela Urbs, apenas uma lanchonete localizada dentro do terminal vende créditos, mas cobra taxa adicional em cada recarga no valor de três reais. Segundo o comerciante, seria "taxa da maquininha", o que acho absurdo, uma cobrança absurda, pois o valor de seis reais na tarifa social, diga-se de passagem, já é uma tarifa das mais caras entre as capitais.

Célio Borba, autônomo, Curitiba.