Interessante a postagem na coluna do Oswaldo Militao, em 13/08/24, a respeito do ex-ministro Delfin Neto, que valorizou muito o Norte do Paraná, na época de ouro do café, com a indicação de Horácio Sabino Coimbra para presidente do IBC (Instituto Brasileiro do Café). Militão foi para a posse de Coimbra, em Brasília, com o outro grande pioneiro, Celso Garcia Cid e o grande fundador da Folha de Londrina, Joao Milanez. Quando o ex-ministro não viu Milanez na posse, perguntou, "cadê o desgracido", que era como o diretor do jornal cumprimentava os amigos. Isso me chamou a atenção nesse artigo.

Num encontro aqui em Curitiba, estivemos com o ex-ministro numa palestra na UFPR, a respeito da economia brasileira. Delfin Neto morreu no dia 12 de agosto, em São Paulo, aos 96 anos.

Pude falar com ele e lembrar quando o Brasil estava em "papos de aranha" e foram em busca de empréstimos de bancos Internacionais, no Reino Unido, num dia chuvoso. A água foi tanta que invadiu o banco, e ele estava lá com sua equipe na entrada, tiveram que arregaçar as calcas para não se molharem. Meio com medo, perguntei a ele: "Foi isso mesmo, ministro, que aconteceu?" Naquele tempo, o Brasil estava feio na foto, e na negociação final teriam que arriar as calças para os gananciosos banqueiros. Ele riu muito e me disse: "Você é inteligente e lembrou desse fato dentro do banco."

Ganhei um grande abraço do ministro, em um encontro bastante alegre, naquele dia.

José Pedro Naisser (ecologista) Curitiba

Legado de orgulho

Silvio Santos, dentre tantos legados, deixará a marca do pioneirismo em abrir espaço à comunidade LGBT em seus quadros televisivos de animação e cultura. Muitos tiveram oportunidade de mostrar seu trabalho artístico na televisão, numa visibilidade nunca antes vista. Algo que ajudou a combater o preconceito.

Célio Borba (aposentado) Curitiba