Mais que agradecer a cobertura do 11º Encontro de Contadores de Histórias de Londrina (6 a 10 de agosto), queremos cumprimentar a equipe e celebrar a existência do caderno de cultura da Folha de Londrina, a querida Folha 2.

Ter jornal local é privilégio de moradores de poucas cidades fora das capitais. Ver reportagens de cultura, educação e artes é mais raro ainda.

O espaço cultural, em muitos jornais, emissoras de rádio e TV, infelizmente está reduzido a uma agenda de eventos elaborada sem muito critério, desacompanhada de conteúdo jornalístico.

Veículos de comunicação que em outros tempos cobriam as manifestações da cultura popular, acompanhavam de perto os festivais, conheciam e valorizavam os artistas locais e o potencial de projetos de arte educação agora demonstram pouco interesse pelo tema.

Nós acreditamos na relevância da cultura que é encontro, expressão e identidade. Que é educação formal, saber ancestral, manifestação artística, tradição popular e provocação transformadora.

Muito bom ver a equipe da Folha 2 se superando para fazer jornalismo cultural de qualidade.

Ouvindo o educador, o artista, a comunidade.

Desejamos incontáveis páginas de histórias fascinantes.

Muito obrigada

Claudia Silva, coordenadora geral do ECOH - Encontro de Contadores de Histórias de Londrina

Amadurecimento político

O amadurecimento político de uma nação passa pelo total estado de tolerância social, politica e ideológica. A carta magna da Constituição brasileira já está em nossas mãos há mais de três décadas, eleições livres e diretas vêm acontecendo desde o século passado. Precisamos, nós, cidadãos, acompanhar os passos da senhora democracia, e não ficarmos estagnados num mundinho irracional pessoal e fechado. Respeitar as mais diversas diferenças na sociedade em que vivemos é o pilar de um povo pacífico e que tem consideração pelo próximo, independente da bandeira que ele ostenta. Sejamos cidadãos brasileiros civilizados de fato e por direito!

Célio Borba (autônomo) Curitiba

O pesadelo voltou

Depois de longos quatro anos, voltou o enojo do horário político, onde candidatos prometem o mundo e o fundo. Educação com merenda a cada meia hora, hospital com dois médicos para cada paciente, uma viatura de policia a cada esquina, salário mínimo com ganho real, estradas com pedrinhas de brilhante para meu amor passar; vantagem que todos sabemos de antemão que não irão se realizar nunca. Um termo bem antigo: o ouvido do povo parece pinico que aguenta tudo. Infelizmente muitos eleitores incautos são ludibriados, os candidatos passam um melzinho na chupeta e enganam facilmente. No Brasil, a política é a arte de prometer arrumar aquilo que o próprio político estragou.

Manoel José Rodrigues (assistente administrativo) Alvorada do Sul

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