OPINIÃO DO LEITOR: A elite do atraso pé vermelha
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sexta-feira, 20 de janeiro de 2023
Sabem de uma coisa? A tão falada elite do atraso vive aqui, em terras londrinenses. Além do viés político conservador típico revelado nas urnas, me refiro ao atraso nas práticas de comunicação entre empresa e consumidor. Triste é ter uma determinada tecnologia à disposição e não saber usá-la para fins razoáveis. A quantidade de empresas grandes que temos é vasta, assim como as pequenas, mas penso que quase daria para contar nos dedos as que possuem atendimento via Whatsapp ou Telegram em seus respectivos segmentos de atuação. Mal respondem e-mails. As pequenas empresas levam vantagem nesse ponto, mas, via de regra, aqui o sertão é diferenciado mesmo! Tem que telefonar e perder tempo na caneta e no bloquinho, como faziam os portugueses, quando desembarcaram em nossas praias em 1500. Nossa elite do atraso, cria e arremedo daquelas paulista e mineira que disputavam o poder agrário aos tapas no século passado, é avessa às tecnologias práticas e atraentes em suas grandes empresas. Aparentemente, os aplicativos de mensagens têm apenas uma serventia por essas bandas: espalhar boatos e notícias falsas. A elite do atraso não é progressista, como já disse antes, visto que é oriunda de berços conservadores e replica isso nas gestões de seus negócios, oferencendo pouca diversidade comunicacional a possíveis clientes. A cidade famosa por ser “especializada em serviços” falha grandemente nesse ponto. Neandertais não sabem o que é atender e fidelizar clientes.
L. R. Silva (escritor) Londrina.
Retorno a mesmice
Passaram-se 4 anos em que o Brasil foi levado a sério, ministérios com pessoas técnicas com capacidade inquestionável de postura ilibada, assim como teve a chance de fazer o líder da nação, o qual se elegeu sem amarras políticas. Teve 24 meses difíceis de pandemia do coronavírus, época em que pouco se sabia dos efeitos da doença virótica, fechou as indústrias, grande parte do comércio, restando ao país somente o abastecimento de comestíveis, farmacológicos e de saúde. O presidente na época lutou praticamente só, bradando contra todos, vamos trabalhar, o país não pode parar, e foi duramente criticado pela imprensa e por todos os radicais. Mesmo assim deu a volta por cima, graças ao agronegócio, que não parou um dia sequer. Os heróis do Brasil salvaram o país graças ao seu trabalho, no milagre de plantar uma semente para produzir muitos. Esse ato chamado trabalho e suor do homem do campo salvou uma nação, produzindo superávits comerciais numa época em que o mundo estava em recessão. Voltemos à realidade, hoje retorna a turma da dita democracia, onde distribui-se cargos a quem não tem sequer intimidade com a pasta, para o amigo, para o companheiro, para os partidos aliados, enfim, um trem da alegria onde o dinheiro público torna-se apenas uma ferramenta de troca para se manter no poder a qualquer custo, e nesse vagão de luxo, embarcaram a mais alta corte da Justiça, o Congresso Nacional, e a imprensa marrom esquerdista na defesa, intelectuais, cujo interesse suplanta o sentimento patriótico que até então contaminava o povo desta nação. É uma pena, o Brasil é um país rico, autossuficiente, e necessitava de gente séria.
Yochiharu Outuki (engenheiro agrônomo) Itambaracá
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