OPINIÃO DO LEITOR
PUBLICAÇÃO
segunda-feira, 25 de dezembro de 2017
Que tal voltarmos ao tempo?
Um jovem perguntou ao seu avô: "Como você vivia antes sem tecnologia, sem avião, sem internet, sem computadores, sem TVs de plasma ou led, sem ar-condicionado, sem carros, sem celular, tablets, notebook e lap top?". O vovô respondeu: "Como sua geração consegue viver hoje sem oração, sem compaixão, sem respeito, sem vergonha, sem esforço, sem responsabilidade e sem modéstia? Nós, as pessoas nascidas algumas décadas atrás, somos abençoados: somos uma geração única e mais compreensiva, porque somos a última geração que ouviu os pais, avós, tios, etc. Também respeitamos os pais, professores, as pessoas mais velhas. Somos uma 'edição limitada'! Somos menos, a cada dia que passa. Portanto, aproveite enquanto você pode 'filho'. Aprenda conosco e tenha uma mente como a nossa. Tivemos muito trabalho para construir um mundo que hoje está sendo destruído por falta do que no passado tínhamos em abundância: amor ao próximo!". Que Deus abençoe a todos nós e que tenhamos um Natal com muita paz e amor.
WILSON OLIVEIRA TRINDADE (bacharel em Direito) - Londrina
Ano do laicato
Iniciou-se em 26 de novembro de 2017 o ano do laicato com a promoção do leigo e leiga, ou seja, aqueles que não são bispos, padres, freiras, diáconos. Há o documento 105 da Igreja Católica que fala sobre o papel do leigo. Muito importante para nós, católicos, sabermos os nossos limites. Acredito que mais importante do que ficar preocupado com a nomeação de padres de uma paróquia para outra, acho mais importante a preocupação em trabalhar pelas missões populares e criar mais grupos bíblicos de reflexão e procurar fazer parte de alguma pastoral. Não ser apenas um ouvinte na missa. A messe é grande. Deixemos que o Espírito Santo aja e façamos nossas comunidades melhores e assim também melhorar a nossa sociedade como um todo, sendo sal da terra e luz do mundo como Cristo nos mandou. Afinal, Natal é amor. E o amor de Jesus Cristo é incondicional. "Amai-vos uns aos outros como eu vos amei." A fração do pão é o amor de Cristo, a razão de nossa missão no mundo.
DAILTON MARTINS (comerciante) - Londrina
Bancos do Calçadão
Voltando a um assunto já questionado: onde estão os bancos do Calçadão, na quadra entre a avenida Rio de Janeiro e a rua Minas Gerais, que foram retirados "para reformas", quando da reinauguração do Teatro Ouro Verde? Até hoje não foram reinstalados em seus lugares. Acontece que, sem lugar para poder fazer uma pausa, principalmente nesta época de muitas compras, as pessoas estão utilizando as portarias dos prédios do local como pontos de parada. Na quinta-feira (21/12), tive dificuldades para acessar o interfone do escritório de uma conhecida porque uma família com crianças e carrinho de neném instalou-se em frente à porta de acesso ao prédio para um breve descanso. E ainda me olharam estranhamente, quando pedi licença para passar. Onde estão os nossos bancos? Somente este quarteirão está sem eles. Com a palavra, os responsáveis.
NINA CARDOSO (psicóloga aposentada) Londrina
Reforma da Previdência
Pelo que tenho visto na mídia, a Reforma da Previdência virou uma verdadeira banca de corrupção, onde negociam o voto de acordo com interesses políticos e partidários. O que menos se vê são os congressistas defendendo o interesse dos contribuintes. Se realmente eles estão preocupados com o futuro da Previdência, por que não criar mecanismos para cobrar os grandes devedores? Que em novembro de 2015, só os 500 maiores devedores do INSS, somavam o total de aproximadamente R$ 392.260.731.655,71, segundo a Associação Nacional dos Fiscais de Contribuições Previdenciárias. Em março de 2017, a dívida alcançou o valor de R$ 426,07 bilhões. Portanto, seria só cobrar os grandes devedores e criar um sistema para fiscalizar esses acúmulos de débitos.
TOCHITANE MITSI (gerente de restaurante) Londrina
Área de amortização da Mata dos Godoy
A respeito do comentário do leitor Thiago Azevedo (Opinião, 20/12), quero reafirmar que proibir que em 33% do município de Londrina os proprietários de terras sejam impedidos de produzir o que quiserem, construir o que quiserem ou vender para quem quiserem suas terras, desvaloriza os imóveis e a cidade perde como um todo pelo desinteresse de novos investidores. Se a preservação ambiental é importante para a população, ela tem que arcar com os custos desta preservação e não os proprietários de terra de uma determinada região. Se o Estado quer apartar uma área de terra para a preservação ambiental, que compre a área ou que remunere os proprietários pela desvalorização da imposição de manejo imposta. Alguém que não é proprietário de imóvel na região da Mata dos Godoy, eu sou um deles, gostaria que o Estado tomasse posse de sua casa e impusesse que 20% dela deve ficasse sem uso ou que toda ela tivesse regra de utilização e impedimento de reformas e mudanças em sua arquitetura? É disso que estamos falando.
PAULO MAURÍCIO ACQUAROLE (aposentado) - Londrina