Monsenhor Bernard Gafá
Nestes dias de alegria com os 83 anos de Londrina, tornou-se público e oficial o que já pairava no ar: a transferência de monsenhor Bernard Carmel Gafá da Catedral Metropolitana de Londrina. A notícia foi recebida como um baque! Afinal, Londrina acostumou-se com a presença dele por mais de 30 anos, vendo-o usar de toda sua sabedoria e cultura religiosa nas homilias e nos grupos de estudos de que participava. Ao lado disso, deu à Catedral o aspecto que ela tem hoje: torre, forro de madeira, piso de granito, mobiliário novo, outro formato de altar, cripta. Equipou-a com sistema eletrônico de acionar o carrilhão da torre, sistema de som dos mais avançados, projeção dos textos bíblicos durante as missas (e isto tem sido diferencial importante para os portadores de deficiência auditiva). Diante de tudo isso e ainda consternado com a notícia, peço ao nosso novo arcebispo, dom Geremias Steinmetz, que revogue a decisão e mantenha monsenhor Bernard onde está até que ele assim o queira e possa. Peço mais, humildemente, que outros paroquianos, as diversas pastorais, os diversos conselhos da Arquidiocese se manifestem nesse sentido diretamente ao arcebispo por palavras, e-mails, telefone, abaixo-assinados numa corrente em favor da permanência do monsenhor.
REINALDO MATHIAS FERREIRA (escritor) – Londrina

Em defesa do arcebispo
Tenho acompanhado pelos meios de comunicacao e pela rede social o descontamento de certos membros católicos da sociedade londrinense em relação à medida tomada pelo nosso arcebispo, dom Geremias Steinmetz, transferindo padres de uma paróquia para outra. Medida que bateu de frente com a possível saída do monsenhor Bernard Gafá da Catedral. A meu ver, o novo arcebispo toma uma atitude louvável que deve ser aceita pelas comunidades e, em especial, pelos padres que, como operários de Cristo, não devem se ater a esta ou aquela paróquia: são chamados a servir e, como todo bom servidor, não têm que se rebelar! São servos do Senhor e aonde forem enviados devem estar a serviço da Igreja e não de alguns interessados.
LUIZ FURTADO (vendedor) – Londrina

Ladainha de sempre
O artigo "Reflexões sobre o Brasil pós-golpe" (Espaço Aberto, 06/12), de autoria de Renan Boldori Santos, é uma mostra da fastidiosa cantilena da esquerda incompetente que levou o País a esse estado de calamidade e desgraça pública. Afirmar que Temer é um presidente sem voto é negar os princípios mais elementares das alianças partidárias. O PMDB foi decisivo na votação para eleger e reeleger Dilma Rousseff. Aliás, o próprio Renan Boldori é um exemplo inconteste desse procedimento eleitoral. Ele foi candidato a vice-prefeito pelo PT, em 2004, em Jataizinho e, certamente, também se achou responsável pela votação recebida por sua chapa. Ou, caso precisasse assumir, se consideraria um prefeito ilegítimo? Dizer que o atual governo está promovendo "um gigantesco leilão de desmonte dos aparelhos do Estado" é outra velha e surrada lenga-lenga. Na verdade, a gestão petista foi prova irrefutável de que a extrema esquerda quer um governo estatizante para manter os opulentos cabides de emprego e roubar o máximo que puder, por isso, e só por isso, são radicalmente contra qualquer privatização. Insinuar que o juiz Sérgio Moro é parcial e "glamourizar" o seu corrupto de estimação, Lula, como "nine fingers" (nove dedos) é de mediocridade e fanatização chocantes. É espantoso, e chega ser até indecoroso, como o articulista não escreve uma linha sequer sobre o assalto que o governo petista e seus aliados promoveram aos cofres da Nação, considerado o maior roubo de dinheiro público do mundo. Dá a entender que as falcatruas não existiram e que a ação do Judiciário é uma farsa para afastar Lula da disputa eleitoral. É impressionante a que ponto chega a dissimulação e o disfarce dessa gente.
LUDINEI PICELLI (administrador de empresas) – Londrina

Gleisi e a Petrobras
Conforme notícias, a Petrobras quer que a senadora Gleisi Hoffmann lhe devolva o valor de R$ 1 milhão que teria sido desviados de seus cofres para incrementar a campanha da petista ao Senado. Esse pedido, que acredito tenha fundamentos probatórios, por si só demonstra a fraude na eleição dela (Gleisi). Num concurso público, se ficar constatado que o candidato vencedor agiu com fraude para obter sua vitória, o mesmo é desclassificado e sua vaga é dada ao próximo da fila, certo? Assim, nada mais justo que Gleisi seja cassada juntamente com sua chapa – para que o suplente não pegue a vaga – e o candidato que foi vítima do crime possa assumir como senador, além é claro, dela responder criminalmente pelo seu ato.
JOSÉ ROBERTO BRUNASSI (advogado) – Londrina

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