No artigo de terça-feira (23) com o título acima, publicado neste jornal, o autor confunde regime com teoria ao atribuir “regime lulopetista”, e não teoria ou princípio lulopetista. A diferença entre regime e teoria é substancial, embora seja acadêmica.

O ilustre autor atribuiu a mim a imprecação de ter “rotulado de nazistas os 58,2 milhões de brasileiros que votaram em Bolsonaro (e os mais de 70% de londrinenses que fizeram o mesmo),” o que é lamentável, pois se trata de uma inverdade, uma deturpação do meu texto. Sempre respeitei o direito de voto do cidadão; respeitei e respeito todos os brasileiros e londrinenses que votaram em Bolsonaro. Eu votei em Simone Tebet, e em branco no segundo turno. Nenhum dos dois merecia o meu voto!

Basta ler o artigo que publiquei em 16/01/2024 e perceberão que fiz uma comparação do incêndio do Reichstag em 1933, em Berlim, perpetrado pelos nazistas, com a depredação dos pilares da República brasileira, em 8/1/23, praticada pelos bolsonaristas fanáticos, especialmente aqueles que se encontravam “hospedados” em frente ao Quartel General, em Brasília, e outros que vieram “a mando” de partes do Brasil. Portanto, em nome da honradez pessoal do autor, seria o correto expor a sua opinião, mas não enganar os leitores com frases que não escrevi. Isso é muito feio!

Almir Rodrigues Sudan, escritor e graduado em direito, Jjornalismo e economia.

Correção

Na capa da Folha de Londrina de 23 de janeiro de 2024, o termo correto é "prontos atendimentos".

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