Coronavírus: certo ou errado, eis a questão

Essa situação em que vivenciamos com a pandemia do coronavírus coloca especialistas, autoridades públicas e até nós, pobres mortais, diante de uma série de impasses e, evidentemente, cada um defendendo a sua convicção, quase sempre tomando o máximo de cuidado com os seus pés para que ninguém lhe pise no calo. Vejamos algumas circunstâncias: #Fica em Casa: Contra ou a favor? Somente para quem apresentar algum sintoma? E se a pessoa estiver infectada, mas não manifestar nenhum indício? Cloroquina+azitromicina: É eficaz ou não? Libera ou não libera o uso hospitalar? Comércio, indústria e serviços: fechados ou em atividade? Primeiro a saúde e depois a economia ou vice-versa? Quem vai pagar as minhas contas? Presos: Liberta-se (como vem ocorrendo) ou permanecem encarcerados? Tem emprego para eles? Não vai aumentar a violência? Perante o alto risco de contágio, "antis elis du qui nóis"? O tempo, senhor de toda a razão, nos dirá quem está/estava certo ou errado. Por enquanto, estamos inseridos no pensamento de Jean Baptiste Massillon (1663-1742): "a incerteza dos acontecimentos é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento".

Luiz Alberico Piotto (servidor público) - Cambé

O sentido da vida

Foi necessário um pequeno “vírus” para sacudir o nosso planeta. Ele veio para nos mostrar que jamais subestimemos as coisas pequenas; já que tamanho não é documento, haja visto, a lenda de David X Golias. Um vírus, visto através de microscópio, conseguiu assustar o mundo, de Norte a Sul, Leste a Oeste. Veio para mostrar a todos nós, que devemos olhar com muito cuidado e zelo, nossos rios, mares, florestas, e demais seres animados, em especial, nós os velhinhos! Esse vírus nos fez perceber que o individualismo não resolve nada, e que todos precisam de todos, indistintamente. Não podemos reclamar por ter que ficar em casa alguns dias. Olhem para aqueles que estão internados nos hospitais, e que prefeririam mil vezes ficar em casa com seus entes queridos! Quando não podemos tocar as mãos de nossos amigos, podemos tocar suas almas com músicas, orações e sentimentos elevados. E, é, justamente no meio de uma situação dessa que a vida renasce, e tudo ganha um novo sentido.

Wilson Oliveira Trindade – (bacharel em direito) - Londrina