Solução definitiva

A solução definitiva para os gargalos tanto dos cruzamentos das avenidas Ayrton Senna com Madre Leonia e Leste/Oeste com Rio Branco está em uma das vias passar em nível e a outra mergulhar passando por baixo. Em regiões muito movimentadas é preciso abandonar o paliativo e dar solução definitiva em nome da segurança e fluidez do tráfego. O sistema viário de Brasília é exemplar, onde as avenidas não se cruzam em nível, sendo mais racional, econômico e eficaz, porque escavar é mais barato do que aterrar e lá preservam o horizonte descantando obras elevadas. É preciso parar de reinventar a roda e se espelhar nas soluções das cidades de porte médio evitando repetição de erros e medidas paliativas. Os técnicos precisam visitar as grandes cidades e conhecer as soluções que estão adotando para resolver os problemas dessas cidades.

Virgilio Moreira (engenheiro civil) - Londrina

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Lava Jato

Em 2019 a Operação Lava Jato sofreu as mais fortes estocadas dos corruptos na sua missão redentora de moralização da governança do País. Não é mera coincidência que essa tentativa de enfraquecimento tenha acontecido no mandato do atual presidente da Suprema Corte, no desespero de corruptos aninhados principalmente nos partidos do Centrão e no rastro do "efeito Queiróz/Flávio Bolsonaro", que, de certa forma, tisnou o discurso anticorrupção que elegeu o ex-capitão à Presidência. No entanto, o povo já está no limite da tolerância ao que acontece no Parlamento e na cúpula do Judiciário. A renovação promovida no Congresso, através da eleição de 2018, foi tímida e ainda longe da ideal. A maioria dos parlamentares se farta da escandalosa mordomia e está envolvida em corrupção. No Judiciário, a guindagem de Luiz Fux à presidência do STF, prevista para setembro próximo, nos enche de esperança de que a Lava Jato retome a impetuosidade e que o expurgo continue. Não podemos permitir que essa banda podre da República continue subjugando o Brasil ao atraso e a uma impunidade "ad aeternum".

Ludinei Picelli (administrador de empresas)

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CORREÇÃO

Ao contrário do que foi publicado na reportagem "Londrina fica entre os últimos do Estado em geração de empregos" (Economia, 25 e 26 de janeiro), o município ficou em 37º lugar no ranking estadual do Caged entre os maiores de 30.000 habitantes e em 45º no cálculo geral pelo critério de vagas criadas apresentado na reportagem.