Caro missivista sr. Ludinei Picelli, leio com frequência suas opiniões neste jornal, sempre com muita lucidez e conhecimento nos assuntos abordados por sua pessoa. Só um adendo à sua última missiva (18/08/2021 - "Collor, Lula e Bolsonaro"). Concordo com suas colocações, porém, teríamos hoje no País esse líder tão desejado? Seria muito bom, mas penso eu que estamos fadados a políticos que jamais pensarão em outra coisa a não ser legislar a favor de seus seus próprios interesses. Infelizmente, esse “grande líder estadista” está em falta no Brasil. Vamos esperar que apareça um algum dia.

Antônio Carlos Pescador (autônomo) Londrina

Incêndio no Centro Cultural Kaingang
Incêndio no Centro Cultural Kaingang | Foto: Isaac Fontana/FramePhoto/Folhapress

Memória dos kaingang

Importante texto da antropóloga Ana Caroline Goulart nesta Folha de .Londrina (18/08/2021 - "Direito à cidade e direito à memória: os kaingang e as raízes londrinenses"), como bem observou a autora, quer sempre lembrar a colonização inglesa e esquecer as marcas dos povos indígenas, originários destas terras. Muitos devem achar mais chique ser assim recalcado. Nada mais vergonhoso, entretanto, que a mentalidade subserviente.

Daniel Guerrini (professor da UTFPR) Londrina

Afeganistão

Americanos investiram trilhões de dólares contra o Taleban em uma guerra de vinte anos e saíram as pressas pelo aeroporto, como já ocorrera no Vietnã. Em contrapartida, os chineses não gastaram um centavo de dólares, através de sua diplomacia forçaram o novo governo do Taleban a ter uma postura diferente de quando detinham o poder em décadas atrás! O novo governo Taleban tomou o poder, mas agora está se vendo entre a cruz e a espada, ou se adequa à nova realidade do mundo, realidade essa que interessa aos chineses, que sabem que em estado de guerra não se comercializa e os chineses são "experts" quando se trata de negociar, haja vista a expansão de seus negócios mundo afora! E já deram o recado ao novo governo, ou aceita essa nova realidade ou sofrerá as consequências! Vale lembrar que guerrear contra um país do outro lado do planeta com mudanças políticas de quatro em quatro anos é bem diferente que negociar com um vizinho como a China, um governo ditatorial, com um exército formado por milhares de homens, com domínio de armas atômicas, que certamente não hesitará de usar, se tiver seus interesses sendo atropelados por um governo violento ou corrupto, certamente reagirão e sua reação pode ser fatal para o Taleban!

Luiz Furtado (comerciante e bacharel em direito) Londrina

A opinião dos autores não reflete, necessariamente, a opinião da FOLHA.

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Escapamentos barulhentos

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