Trânsito complicado
A engenharia de tráfego das grandes cidades, nas mãos adequadas e competentes, tende a melhorar o trânsito. Isso é um alerta para a nossa Londrina, pois nos horários de pico, cedo, almoço e tarde, as principais avenidas estão congestionadas. Faz-se necessário realizar estudos avançados e desafiadores para desenrolar a malha viária, como aumento gradativo de velocidade nos trechos de escoamento do trânsito ligados à saída da cidade, adaptação dos semáforos inteligentes e com automatização de acordo com o fluxo das ruas envolvidas, análise geral das vias principais da movimentação de veículos, fazendo delas um escoamento mais rápido e eficiente, criar rotas alternativas secundárias tão rápidas quanto a principal. Criar rotas especiais para caminhões de carga e veículos que estão passando pela cidade, deixando de congestionar a malha viária, como está sendo feito em Maringá, Curitiba, Campo Mourão, etc. Enfim, o desafio está lançado, pois para quem quer ser grande é necessário ter eficiência em infraestrutura.
YOCHIHARU OUTUKI, engenheiro agrônomo (Itambaracá)


STF
Agora que estão aparecendo nomes de membros do STF nas investigações da Lava Jato, acredito que a única maneira de evitar esses problemas e melhorar o nível de qualidade do Supremo Tribunal Federal seria mudar a forma de escolher os juízes dessa instituição. Isso implica, é óbvio, que nenhum político poderia escolhê-los, pois se assim o fizerem se tornará uma instituição política e não judiciária. Outro procedimento importante seria quanto ao mandato. Não há necessidade de um juiz do STF ficar 10 anos ou mais no cargo (como há alguns), quatro ou cinco anos já seria suficiente. Ainda assim, depois de escolhido, o juiz que ocuparia o cargo mais importante da justiça brasileira teria que passar pela avaliação de uma junta de pessoas reconhecidamente idôneas e competentes do setor judiciário. Só assim, quem sabe, evitaríamos surpresas desagradáveis que emanam dessa instituição.
SWAMI VERONESI (músico) – Santo Antônio da Platina