Opinião do Leitor - Silvio Santos
PUBLICAÇÃO
segunda-feira, 19 de agosto de 2024
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Desde 1981 (fundação do SBT), nossos avós, tios e famílias em geral aguardavam a abertura do Programa Sílvio Santos ("Lá, lá, lá, Sílvio Santos vem aí"). Ficava no ar, ao vivo, por quase dez horas aos domingos e não enjoava ninguém. Ao contrário, ele era um gênio da comunicação. Hoje, na TV aberta, temos que nos contentar com Rodrigo Faro, Luciano Huck e tantos outros que só trocam a maquiagem de um programa para outro. Ele está em outra dimensão, mas fica como exemplo para todos.
Luiz Alberico Piotto (servidor Público) - Cambé
Marimbondos
Com a intervenção do STF nas emendas para os políticos, exigindo transparência e honestidade, foi o suficiente para a classe política se unir igual a marimbondos. A maioria da classe política, infelizmente, gosta do anonimato, agindo por debaixo dos panos para ninguém saber, e fazem de verbas públicas verdadeiras festas com o dinheiro público, demonstrando que os eleitores, para eles, não valem nada. Na realidade, deveriam repudiar este modelo de verbas que dá margem para a falta de transparência, que tanto defendem na hora de ganhar o voto de muitos "eleitotários", na acepção desta palavra híbrida que inventei agora. Qualquer cidadão brasileiro que ganha acima do limite do IR é obrigado a prestar contas ao Leão; então, por que a classe política pode fazer o que quiser com o dinheiro suado dos impostos? Ou este crime institucionalizado termina, ou que seja revogada a Constituição Federal, que diz com tom de deboche: "Somos todos iguais perante à lei". O dinheiro das emendas secretas é o dinheiro que falta para fazer um banheiro digno na casa do favelado. Infelizmente, esta mania de fazer na vida pública o que fazem na privada parece que nunca muda.
Manoel José Rodrigues (assistente administrativo) - Alvorada do Sul
Era dos Horrores
Em uma grande publicação nos jornais americanos, o investidor em tecnologia Charles Ferguson deixou os diretores do Pentágono de cabelo em pé com as novas armas utilizadas e fabricadas por chineses, iranianos, turcos e russos, em especial os drones baratos produzidos por esses países. Isso está levando o Ocidente a buscar novas tecnologias para abater esse tipo de arma, cujo custo é muito baixo, variando de US$ 1.000,00 a US$ 10.000,00, e cujo poder de fogo atinge quase 80% dos alvos. O que mais assustou os americanos e a OTAN foi o fato de que, para cada drone de fabricação barata, eles gastam, via Israel, OTAN e Pentágono, aproximadamente US$ 100.000,00 em cada artefato antimíssil e no Domo de Ferro, utilizado por Israel. Esse é o mundo em que vivemos hoje: as guerras não param, as armas ficam mais potentes e perigosas, especialmente quando explodem em cidades densamente povoadas.Com tristeza pela forma de agir daqueles que fazem as guerras para, depois, alcançarem a paz, normalmente com grande destruição bélica dos dois lados.
José Pedro Naisser (ecologista) - Curitiba