Creio ter o direito de fazer esta réplica à mensagem do Sr. Cleisson Cezar do Amaral Dias, porque ele me ataca diretamente em sua missiva de 01 e 02 de abril, embora não me conheça.

Então vejamos: ele diz que meu texto está “eivado de erros, demonstrando ausência de conhecimento” - tudo que escrevi refere-se a fatos históricos, registrados em vários livros, alguns até citados pelo Sr. Manoel Joaquim, no texto que originou tudo isso (Bandeirantes) e a dados amplamente divulgados na mídia (educação). Na sequência, diz que “demonstro desprezo pelo ser humano e incompreensão sobre a ciência”. Gostaria que ele tivesse sido mais claro e tivesse apontado em que parte do meu texto se encaixam estas observações.

Meu texto versa sobre as Bandeiras e sobre a falência da atual educação brasileira. Não fiz análises sobre a humanidade nem questionei princípios científicos estabelecidos.

Finalizando, ele se dá ao direito de me julgar, ao dizer que “se coloca como superior, faz parte daqueles que cita, com curso superior não aprenderam nada, não compreenderam nada”.

O que eu disse foi bem claro: o atual sistema educacional brasileiro, aplicado desde o fundamental, faz com que profissionais saiam das universidades sem saber escrever logicamente e com muito pouca capacidade de compreensão de textos. Eu não me coloco como superior de ninguém, apenas faço parte de uma geração que foi formada antes da implantação do nefasto sistema. E todos nós, desta mesma geração, hoje em dia, tentamos, a duras penas, compensar o que falta nas novas gerações, muitas vezes sem nenhum ganho financeiro de volta. Meu Projeto Cultural Literário não me rende um centavo, mas apenas uma imensa alegria de poder ensinar aos jovens o que as escolas já não priorizam. Não faço parte daqueles que só aceitam “clientes particulares”. Para mim, todos são igualmente importantes. O que este senhor fez foi uma agressão pública e gratuita contra uma mulher idosa que ele não conhece.

Nina Cardoso (psicóloga) - Londrina