Primeiro de Maio ficou nas manifestações que os trabalhadores faziam todos os anos a partir de 1917, quando a cidade de São Paulo protagonizou uma das maiores greves gerais já registradas. A força que o movimento dos trabalhadores adquiriu era tamanha que, em 1924, o então presidente Arthur Bernardes acatou a sugestão que já ventilava em várias partes do mundo de reservar o dia 1º de maio como Dia do Trabalho no Brasil. Dessa forma, desde esse ano, o 1º de maio passou a ser feriado nacional.

Na época do Estado Novo varguista, a data era deliberadamente usada para eventos de autopromoção do governo, com festas para os trabalhadores e muitos discursos demagógicos. Hoje, nós trabalhadores, tão massacrados nos nossos direitos adquiridos depois de tantas lutas, estamos anestesiados, desmotivados e esperando um "milagre", um "salvador da pátria".

Mas esse milagre pode estar dentro de cada cidadão, de cada trabalhador que ainda acredita que um país forte é aquele que valoriza tantos os patrões, quanto os empregados , que valoriza os empresários e o pequeno empreendedor, que valoriza as multinacionais e as pequenas empresas, que valoriza acima de tudo o esforço de cada um na busca por uma melhor qualidade de vida para si e sua família.

Afinal, como estamos em um país de muitas realidades, de muitos contrates, ainda impera a força de uma nação, de um povo que sempre está na luta, e na esperança que está em cada um de nós, brasileiros.

Amegilda Neves de Almeida Oliveira (professora) Florestópolis

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