Em relação ao artigo do Gustavo Carneiro, "A incessante luta pela vida" (Folha, 10 e 11 de abril de 2021), senti na pele, me colocando no lugar dele ao enfrentar a um plantão de UTI, nessa luta incessante dos profissionais da saúde para salvar os pacientes em estado crítico. A cada palavra senti aquilo que mais de 350 mil pessoas sentiram em perder seus entes queridos para essa doença. Mas ao mesmo tempo senti a alegria dos milhares que conseguiram se recuperar desse processo longo e doloroso de uma UTI, graças ao trabalho intermitente e sem descanso dos profissionais da Saúde. Esses sim, quando acabar essa pandemia, deveriam receber uma "Medalha de Honra ao Mérito", não só por dever moral, mas por reconhecimento e em nome dos profissionais que perderam suas vidas para salvar a do próximo. Encerro aqui, em meio a lágrimas de quem já sentiu a perda de pessoas queridas, mas que não vou desistir de lutar por minha categoria, dos professores, para que voltamos a trabalhar sim, mas com segurança, pois como professora de história não quero ser mais um dado estatístico e sim uma sobrevivente desse momento crítico e histórico que estamos passando. Pois a saúde e a educação sempre deveriam ser a base de um país de "fato" e não do "faz de conta".

Amegilda Neves de Almeida Oliveira (professora) Florestópolis

Tratamento precoce

Caro Dr Luciano (opinião do leitor 14/04/2021, sobre tratamento precoce para Covid-19). Tomando ou não esses remédios sem comprovação científica para Covid, 98,4% das pessoas infectadas sobrevivem. Mas já morreram mais de 350.000 . E isso poderia ser evitado se tomássemos as medidas comprovadas que são o uso de máscara, distanciamento social, cuidados com a higiene e a vacina quando disponível. E o governo pecou em não incentivar essas medidas. Não precisa ser esquerdista pra constatar isso. E se fosse pra tomar remédio sem comprovação, não precisaríamos de médicos. Nós mesmos nos medicaríamos consultando os amigos das redes sociais.

Domingos Sávio Pereira (aposentado) Londrina

Tratamento precoce 2

Concordo com o médico Dr. Luciano Dias de Oliveira Reis em suas afirmações. A Nota da Redação observa que: “a OMS (Organização Mundial da Saúde) esclarece que não há comprovação científica...” Pois bem, a OMS já voltou atrás em algumas orientações. O tratamento precoce está salvando vidas, comprovadamente. Há exemplos por todo o Brasil e relatos médicos. A decisão sempre deve ser entre o médico e seu paciente.

Adão Wagner Rissetto de Araújo (empresário) Londrina