A pandemia do Covid-19 voltou a castigar toda a humanidade em suas mais diferentes variantes, por exemplo, a ômicron. Da mesma forma a explosão do vulcão submarino Tonga na Polinésia, que provocou reflexos em todo o globo terrestre com mudanças na cor do céu na cidade maravilhosa, Rio de Janeiro, e em outras pelo Brasil afora. Ora, esses acontecimentos não são eventos isolados e, podem estar concatenados numa sequência de fatores que ultrapassa o fenômeno do aquecimento global e repercute em terríveis mudanças climáticas localizadas, produzindo catástrofes ambientais imprevisíveis e sem precedentes.

Aliás, é importante frisar que o efeito estufa é um fenômeno natural e necessário para manter a vida em uma temperatura segura para a Terra. Entretanto, o problema urgente é o aumento descontrolado do dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, devido ao desmatamento e à queima de florestas, de carvão, de petróleo, de gás natural e de outros combustíveis fósseis.

Juntos - as mudanças climáticas e a pandemia do Covid-19 - estão "ferrando" com a economia global, consequentemente, as políticas neoliberais estão em bancarrota, provocando assim a abertura das portas da escola keynesiana para a gastança em geral. Dito isso, a situação atual do clima global é imprevisível e, além de seríssima é gravíssima - do mesmo modo, e na mesma ordem de grandeza é a pandemia do Covid-19 que, com ou sem vacinação da população, deve continuar martirizando os seres humanos por muito tempo - além das cepas novas que já estão circulando por aí.

Dessa forma, tentativas de minimizar essa realidade por meio de um discurso simples, falacioso e demagógico que carece de total credibilidade científica é ser cúmplice, omisso e participante da destruição do meio ambiente e dos impactos econômicos, sociais e de vidas que estão sendo ceifadas no Brasil e em todo o mundo. Destarte, a explosão do vulcão Tonga, na Polinésia, similar à erupção do Kracatoa, na Indonésia, em 1883 que também foi sentida no planeta inteiro, é apenas o prenúncio de algo pior que recairá sobre toda a humanidade A despeito dessa sina, esta deve enfrentar, bravamente, sem trégua, custe o que custar, doa a quem doer, todos esses trágicos acontecimentos da trajetória humana.

Antonio Sérgio Neves de Azevedo (estudante) - Curitiba

Os mesmos de sempre

O Brasil é um país que pouco se administra e muito se pensa em política, em se reeleger, se perpetuar, ganhar de novo para ficar mais quatro anos no poder e sempre se pensando na próxima eleição, pouco fazendo para o desenvolvimento humano. Desta maneira está aberta a corrida maluca para o cargo de não largar o bife acebolado, afinal quem está brigando por osso é o eleitor que sonha no dia que surgirá alguém para defendê-lo, talvez como no antigo seriado de tv. Por mais otimista que se tente ser ,o cenário é desolador, afinal são sempre os mesmos, sempre as mesmas promessas e sempre o mesmo mel que se passa na chupeta do povo que inocente engole o choro e se agarra na esperança de que este candidato será de palavra, que não vai esquecer as promessas que o próprio candidato nem sabe quais são, afinal, na maioria das vezes, são marqueteiros profissionais que fazem seu programa, mais conhecidos como "engana trouxa". Que pena Brasil, um país tão rico com uma população tão miserável em sua maioria, principalmente em infraestrutura, educação e segurança. Assim se caminha em nosso país, onde as únicas coisas que parecem ir para frente é o atraso.

Manoel José Rodrigues (assistente administrativo) Alvorada do Sul

Os artigos, cartas e comentários publicados não refletem, necessariamente, a opinião da Folha de Londrina, que os reproduz em exercício da sua atividade jornalística e diante da liberdade de expressão e comunicação que lhes são inerentes.
COMO PARTICIPAR| Os artigos devem conter dados do autor e ter no máximo 3.800 caracteres e no mínimo 1.500 caracteres. As cartas devem ter no máximo 700 caracteres e vir acompanhadas de nome completo, RG, endereço, cidade, telefone e profissão ou ocupação.| As opiniões poderão ser resumidas pelo jornal. | ENVIE PARA [email protected]

|