Excelente artigo do advogado João dos Santos Gomes Filho ("O céu ocidental...", 21/05/2021). Quando perdemos pessoas próximas, percebemos além dos noticiários e dos números das vítimas da Covid-19 o quão essa pandemia está chegando mais próxima de todos nós. Por decisões equivocadas, por ignorância de nosso governante máximo que menospreza a ciência, a meu entender por ele não compreender a importância dela para a sociedade. Quando vemos que além de todo negacionismo e indiferença, agora vemos as universidades sendo tratadas com menosprezo, pode ser por serem locais onde o "pensamento" e ações podem ser livres, visando o bem da sociedade. Quando negamos a ciência estamos menosprezando o conhecimento adquirido pela humanidade ao longo dos séculos de estudos e experimentos, talvez estamos sendo "estudados" para descobrir até onde podemos chegar, talvez esses experimentos servem para as próximas gerações para servir de exemplo de como extremismo e negacionismo já não servem de modelo de governo para um país democrático onde todos os brasileiros se orgulhem dele.

Amegilda Neves de Almeida Oliveira (professora) Florestópolis

Eletrobras

Não existe momento oportuno para a privatização de uma empresa estratégica como é a ELETROBRAS, mas sem dúvida alguma não há momento mais inoportuno para a sua venda, do que durante uma pandemia, quando os ativos nacionais estão extremamente subvalorizados. A venda da estatal será a pá de cal na indústria nacional, setor fundamental da nossa economia, que já sofre uma desindustrialização sem precedentes na nossa história, devido ao aumento dos custos de energia elétrica, entre outros fatores. Vale destacar que o atual ministro da Economia, outrora um “gênio” do mercado, há dois anos disse que os preços do gás no Brasil iriam cair para menos da metade, mas o que ocorreu foi exatamente o contrário, os preços mais do que duplicaram.

Creio que empresas que foram construídas com os recursos e suor de várias gerações de brasileiros deveriam ter a decisão sobre suas vendas, ou não, a mercadores privados, preocupados tão somente em maximizar seus lucros e capital, submetidas a um plebiscito nacional, com amplo debate sobre suas consequências positivas e negativas, além de argumentos contra ou pró a privatização sendo divulgadas em rede nacional de telecomunicações.

Sandro Ferreira (representante comercial) Ponta Grossa