Imagem ilustrativa da imagem OPINIÃO DO LEITOR - O negacionismo na administração municipal
| Foto: Patrick T. Fallon/AFP

Em relação ao editorial "O negacionismo na administração municipal"(Opinião, 01/10), concordo plenamente com a decisão do prefeito de Londrina Marcelo Belinati de tornar obrigatória a vacinação contra a Covid-19 a todos os servidores municipais. Mas será ainda depois de chegarmos ao número atual de mortos em relação a essa pandemia ainda existe algum ser humano nesse país que não se vacinaram, pois agora está literalmente "chovendo vacinas" e a mortalidade está caindo por conta da Campanha Nacional de Imunização em um dos piores momentos da história da humanidade. Sejamos conscientes e acredito que não precisaria dessa posição do prefeito de Londrina, teria que ser tomada pelo presidente da República e como estão se liberando eventos com aglomeração deveria ser obrigatório em todo território nacional a apresentação do Certificado Nacional de Vacinação Covid-19 para se frequentar esses lugares? Que não seja somente os funcionários públicos, mas todos os brasileiros conscientes, que já acordaram e não estão seguindo a manada dos negacionistas e que graças a Deus e a ciência estamos aos poucos nos livrando dessa fase difícil e vamos com certeza ter um país onde todos tenhamos orgulho e não vergonha de sermos brasileiros.

Amegilda Neves de Almeida (professora) - Florestópolis

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Privatização e eleições 2022

A privatização da água é tema quente da pauta política dos futuros candidatos às eleições presidenciais de 2022 que alcança assim o saneamento nos municípios brasileiros e, por consequência, a atuação das empresas públicas de água, coleta e tratamento de esgoto sanitário. Nesse sentido, de um lado estão as mudanças climáticas com a crescente crise hídrica (escassez de água potável), crise na geração de energia elétrica e, por consequência, crise econômica que solapa o setor produtivo, o que torna esse líquido precioso e motivo de conflitos no Brasil e no mundo. Do outro lado está o avanço de grupos empresariais privados que enxergam na privatização da água uma oportunidade rara e única de obter lucros estratosféricos, comodidades financeiras e preços de pechincha com o leilão dessas empresas lucrativas. No meio desta contenda estão a população brasileira e os governos estaduais: ambos são reféns de políticos mal intencionados, pseudopatriotas, brasileiros com alma estrangeira que agem na surdina e atuam em ressonância com os interesses do capital especulativo sob a égide dos senhores de Washington. Entretanto, não é privatizando, desestruturando e solapando as empresas públicas de saneamento que essa problemática será resolvida. Muito pelo contrário, os municípios serão a parte mais prejudicada nesse entrave com a extinção do subsídio cruzado - municípios deficitários recebem investimentos por meio dos lucros de municípios superavitários. Dessa forma, discursos demagógicos e mal intencionados de pretensos candidatos à presidência da República do Brasil que pregam e procuram reduzir na simples privatização da água a solução para os graves conflitos apresentados no texto soam como mais um engodo. No mínimo, um discurso embusteiro, envolto na mais pura e simples ingenuidade, bem como, representa o retrocesso a nível mundial, falta de clareza e seriedade no trato com a coisa pública de um bem de Estado, de um líquido imprescindível e precioso para a sobrevivência da espécie humana sobre a face da Terra. Dito isso, os futuros candidatos às eleições presidenciais em 2022 possuem batatas quentinhas nas mãos, pois jogar contra os interesses da população brasileira é tornar-se cúmplice com o aumento das mazelas sociais (desemprego), crise hídrica (falta de água), crise econômica (falta de energia elétrica e conta de luz) e consequências imprevisíveis das mudanças climáticas que aí estão.

Antônio Sérgio Neves de Azevedo (estudante) - Curitiba

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