OPINIÃO DO LEITOR - Mediocridade galopante
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sábado, 29 de maio de 2021
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Depois da vereadora que tentou anular a cassação do marido, do vereador que propôs implantar o "ônibus Covidão" e da vereadora que quer treinar professores para enfrentarem de peito aberto e mãos desarmadas os psicopatas que promovem chacinas nas escolas, agora o vereador Santão (PSC) gasta o seu precioso e caríssimo tempo, e de seus pares, para votar moção de congratulações à Policia Civil do Rio de Janeiro. E, assim, a mediocridade e a incompetência estão ocupando os trabalhos neste 1º semestre da 18ª Legislatura da nossa Câmara de Vereadores.
É preciso que esses noviços da vereança entendam que eles foram investidos num cargo que exige conhecimentos políticos em nível superior e não de jardim da infância da ora intelectualmente empobrecida política brasileira. Por que se preocupar com problemas policiais de uma cidade tomada pelo tráfico de drogas, por milicianos e pela maior concentração de políticos corruptos do planeta, onde nem as mais altas autoridades do país conseguem atuar e solucioná-los?
Recentemente, Londrina teve um problema policial parecido, embora em menor escala, e nenhuma palavra foi ouvida do vereador Santão e da nossa casa legislativa. Desçam das nuvens, senhores edis, desarmem os palanques, abandonem os projetos estritamente eleitoreiros e comecem a trabalhar objetivamente e com bons propósitos por quem os elegeu.
Ludinei Picelli (administrador de empresas), Londrina
Fechamento de empresas
Será que existe algum estudo de quantas empresas fecham a cada novo decreto? Afinal, o empresário é um ser que vive do futuro, e não do presente. Por mais que as coisas estejam difíceis, por mais que ele tenha uma pilha de boletos vencidos, o empresário está sempre de olho nas possibilidades: "vai melhorar", "já estamos saindo dessa", "quando voltar ao normal a gente recupera o prejuízo".
Mas a cada novo decreto, dezenas ou centenas (milhares?) deles veem suas possibilidades anuladas pelo simples fato de não ter o que fazer, pois contra leis impostas pelo Estado não há estratégia vencedora. Não há administrador competente o suficiente que dê um jeito no corte total de receitas. Certas ou não, justas ou não, nada muda essa realidade e a verdade dos fatos: a política de restrições no comércio leva ao fechamento de empresas. Resta saber: quantos empresários desistem a cada novo decreto? Quantas empresas fecham? Quantas pessoas perdem seus empregos?
Valmor Pedroso (empresário), Londrina

