A propósito de carta publicada neste espaço sobre o condicionamento da gratificação dos diretores das escolas ao desempenho da atividade fim da escola, temos observado o crescente movimento em busca de melhorias salariais, condições de trabalho, etc. Muito salutar os anseios de melhorias salariais, em que pese o momento vivido de grande desemprego e salários dos trabalhadores da inciativa privada estagnados em função da conjuntura econômica e da saúde pública mundial. Todos almejam melhores ganhos, valorização, etc. O cidadão esfolado pela alta carga tributária almeja melhores serviços prestados com racionalidade nos gastos públicos, objetivando não ver aumentado ainda mais a carga tributária que recai sobre seus ombros. A educação no Brasil continua andando para trás no quesito qualidade/aproveitamento, ostentando números que nos envergonha.

Lourival Barbosa – Londrina

Aqui o poste faz xixi no cachorro

Estamos assistindo a mais retumbante, odiosa, indecente e despudorada inversão de valores do período da redemocratização, promovida por salteadores dos cofres públicos, especificamente aqueles que nos governaram de 2003 até o final de 2016 e que compraram deputados através do mensalão, assaltaram impiedosamente a Petrobras, entre outras bandalheiras. Agora, esses calhordas querem uma desforra ousada, descabida, injusta e sem parâmetros no mundo civilizado: transformar Sérgio Moro em réu e condenar Deltan Dallagnol a indenizar o chefe da quadrilha. Em circunstâncias parecidas, na Itália os corruptos se contentaram apenas em acabar com a Operação Mãos Limpas, mas os meliantes daqui pretendem, também, punir os agentes da lei que descobriram as suas falcatruas. Tudo isso porque alguns togados da alta esfera compartilham do caos moral que vem dominando os Três Poderes da República. Há décadas a corrupção vem acumulando vitórias no meio político governamental e, agora, a imoralidade atingiu o seu ápice com esse contra-ataque dos bandoleiros da política nacional. Está decretada definitivamente a falência da honestidade nas nossas instituições governamentais. Estão de volta aos pleitos eleitorais ex-prisioneiros, portadores de tornozeleira eletrônica e muitos outros condenados por várias instâncias do Judiciário, todos com o beneplácito de terem suas fichas lavadas pelos seus apadrinhados dos tribunais superiores. Não menos grave é a constatação de que a patifaria continua impune e, propositadamente, sem investigação. No atual mandato presidencial observamos parlamentares denunciados por corrupção, e outros crimes do colarinho branco, assumirem as rédeas do poder central e ali instalarem as velhas e manjadas práticas do saque aos cofres públicos; aquisições superfaturadas de ônibus escolares e caminhões de lixo, propinas para os pastores ligados ao MEC e outras suspeições escudadas pelo escandaloso orçamento secreto são a moeda de troca para garantir a tal "governabilidade". Diante desse vergonhoso quadro exposto, devem estar satisfeitos: o decano supremo, o chefe do "petrolão" e os operadores do sistema garantidor do atual mandatário mor no cargo. Enquanto isso, nossos heróis patriotas da Lava Jato vão ter que responder pelo "crime" de tentar proporcionar aos brasileiros a esperança de vivermos num país mais justo e moralizado. É de doer na alma!

Ludinei Picelli (administrador de empresas) - Londrina

ERRATA

O título correto de reportagem publicada no dia 03/06 é “Prontos atendimentos em Londrina devem sair do papel até o início de 2023”

Receba nossas notícias direto no seu celular, envie, também, suas fotos para a seção 'A cidade fala'. Adicione o WhatsApp da FOLHA por meio do número (43) 99869-0068 ou pelo link wa.me/message/6WMTNSJARGMLL1