O termo "elite" é designação para o que há de melhor em qualquer categoria, mas no Brasil usa-se erroneamente o termo para definir as classes mais abastadas da população, como se esse universo reduzido de brasileiros fosse o melhore de nós. Ocorre que a classe de ricos brasileiros é, em sua maioria, o exato oposto disso. E a maior prova é o apoio quase unânime destes a Jair Bolsonaro, aderindo cegamente aos mais absurdos propósitos e despropósitos desse elemento. Agora, a seita do caos prega anistia aos baderneiros golpistas do 8 de janeiro de 2023, extensiva ao ex-presidente, generais, empresários e demais responsáveis por aquela infâmia ocorrida em Brasília. Curioso que há pouco tempo eles diziam que os baderneiros eram "infiltrados", mas agora lhes defendem impunidade. Dizem defender a ordem, mas propagam a desordem. Se antes tentavam explodir aeroporto e derrubavam torres de energia, agora incendeiam florestas ampliando o "dia do fogo" para o "mês do fogo". Na avenida Paulista, em 7/9, caiu definitivamente a máscara de Bolsonaro ao dar "ordem de sabotagem" para a polícia, um crime à céu aberto, diante de todos. Ficou evidente o modus operandi dele, que desde os tempos do Exército, do qual foi expulso. É chegada a hora de se ver com a Justiça. Só falta o procurador-geral da República, sr. Paulo Gonet, demonstrar que faz parte da verdadeira elite nacional, a dos brasileiros com caráter.

Sandro Ferreira (representante comercial) Ponta Grossa