O domingo na avenida Rio de Janeiro, próximo à feira livre, em Londrina, é revoltantemente curioso. Às seis da manhã chega o flanelinha que “guarda” os carros dos clientes da feira. Sua voz é como o ronco de uma velha campainha tipo cigarra. Nas escadas de um prédio, à esquina da rua Alagoas, ele se junta a bêbados e outros desocupados e está feita a balbúrdia semanal. Gritam como se “donos do pedaço” fossem.

O meu apartamento tem frente para a rua, a poucos passos de onde o show acontece pelo menos até às onze horas. Lá pelas três da madrugada, os frequentadores dos bares no entorno já fizeram uma algazarra à parte ao sair gritando asneiras e cantando pneus de seus carros.

Ratinho Jr e Requião evitam grandes reformas em planos de segurança

Isso não é tudo. Uma moto publicitária munida de caixa acústica passa convidando, em alto e bom som, os moradores a fazerem suas compras na feira, às oito horas, em ponto. Várias vezes tentei dialogar com o tal flanelinha. Depois recorri às autoridades. Nada funcionou.

Nas mídias sociais, fiz campanha contra as motocicletas que transitam a toda hora roncando acima dos limites legais de emissão sonora. Nunca se viu controle algum daqueles a quem compete a fiscalização. Todos se julgam no direito de fazer o que fazem – alguns por se sentirem “vítimas da desigualdade social”, outros, por se acharem acima da lei.

Pedalinhos do Igapó passam a funcionar todos os dias

Os grandes prejudicados são os moradores que não têm apoio de quem quer que seja no sentido de “restaurar” a ordem que não existe ali. É um desabafo! Se houver algo para que se estabeleça o mínimo respeito ao nosso sossego dominical, aceito sugestões. No entanto, eu prefiro a atitude de quem pode agir em nosso socorro, mas finge ignorar... há muito tempo.

Abraham Shapiro (consultoria em Gestão e Governança) Londrina

Minha homenagem ao nosso querido Jair Rodrigues

Majestade, o Sabiá

Ainda “ontem” você era aquele “menino levado” que conquistou os nossos corações com a sua voz imponente, irretocável, nos antigos duelos dos grandes festivais.

Éramos sempre invadidos pela sua alegria e irreverência contagiante, durante esse tempo que agora parece, passou tão rápido!

A sua presença era a certeza de momentos de enlevo, uma junção de talento e carisma; a sua felicidade estampada num semblante vivaz por estar junto das pessoas que tanto o admiravam!

Quantas vezes o querido e amado “Cachorrão” - e tão poucas pessoas podem ser chamadas assim – adentrou os nossos lares, “sentou” ao nosso lado e talvez tenha nos acarinhado , afastando alguma dor que porventura estivéssemos passando!!!

Fomos presenteados com muitos sucessos inesquecíveis e a sua “tristeza” agora é nossa.

O sabiá, de canto tão mavioso silenciou, numa singela homenagem ao Grande Mestre.

Lúcia Vargas, leitora da Folha

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