Na conjuntura atual que chegou o Brasil, da classe A até os desclassificados, o país passa por mais um solavanco das instituições, diante da pandemia e do pandemônio que fomos jogados. Somos um país, junto com a Índia, leprosos para o mundo, com todos desviando caminho e correndo longe, quer por questões sanitárias, ideológicas ou ambas.

A classe política, com raras exceções, pensam em salvar a própria pele em escândalos, CPIs e afins. Dez por cento de extremados de um lado contra dez por cento de mais extremados do outro lado se digladiando para eleger o homem e o povo passando fome e o resto como são tratados os párias da população digladiando pela sobrevivência básica, lutando contra a inflação, a falta de feijão, falta do pão e por consequência a falta de união.

O povo pensando em prato de alimento e o governo pensando em jato e armamento, como sempre a realidade longe da Ilha da Fantasia. Os governos parecem a cada dia caminhar em uma linha descendente, decadente, porque depois de Itamar Franco o Brasil vem descendo a ladeira, com o fundo do poço sempre mais embaixo.

Após inúmeros escândalos internos, agora a nossa vergonha é mundial, afinal não temos parceiros, apenas aproveitadores como os USA que usaram o Brasil e, como papel higiênico, jogaram fora. As grandes marcas fugindo do país, alegando problemas financeiros quando o problema é de falta de segurança empresarial.

Poderia usar todo esse jornal para elencar os problemas do nosso país: ambiental, diplomático, educacional, epidemiológico, famélico, todavia isso não levaria a nada, afinal falta rumo e vontade de acertar seguindo o tutorial de país sério inserido no contexto mundial, para não virarmos uma Venezuela, o que acredito que não acontecerá, afinal o Brasil é grande, então vai virar uma "Venezuelona".

Estamos no mato sem cachorro, caminhando para ficar sem nada, pelo processo de destruição de nossas florestas. Os inocentes sempre acreditando que pior do que está não ficará. Vamos pedir com fé pelo Brasil como o mineiro pediu: "Livrai-nos do mar". Até hoje eles não têm praia.

Manoel José Rodrigues (assistente administrativo) Alvorada do Sul

Entidades

A pedidos de representantes de entidades civis e órgãos que assinaram o Pacto do Desenvolvimento de Londrina, a FOLHA reforça, como publicou em reportagem nesta terça-feira (4), que eles vão acompanhar a implantação de um posto de pedágio na PR-445, mas que não apoiam a instalação desta nova praça.