Depois de ser informada de que o número de mortos pelo atual vírus - 5.878 - , já ultrapassou a população de 134 cidades do Paraná, gostaria que a Folha de Londrina informasse, também, quantas cidades do nosso Estado já foram superadas, numericamente, pelo quantitativo de curados deste mesmo vírus - 190.071. Imagino que a proporção seja bem maior e creio que seria uma informação que traria esperança para muitos paranaenses, ao contrário da primeira, que infunde temor em quem a lê.

Nina Cardoso (psicóloga) Londrina

Poderosos do país

Democracia não é o que estamos vivenciando em nosso querido e sofrido Brasil. Esse amontoado de partidos políticos, que se dizem defensores do povo, tanto esquerda, direita ou centro, com o intuito de defenderem seus partidos, esquecendo das necessidades de um país assolado por uma pandemia sem precedente. Como se não bastasse isso tudo, ainda temos o judiciário dirigido por apadrinhados de políticos influentes, que também não movem uma palha contra seus padrinhos.

Engana-se quem acredita que as leis foram feitas para todos. No país, quem tem dinheiro, tem poder. Que, além de serem isentos de prisão, ainda conseguem livrar seus comparsas.

Na Câmara Federal e Senado já estão faltando gavetas, justamente pela quantidade de processos contra políticos . A prescrição é o destino principal dos processos contra seus pares e compadres. Moral da história: os malfeitores se entendem. Pobre Brasil!!

Wilson Oliveira Trindade (bacharel em direito) Londrina

Qual a função social do consórcio?

Muitos me perguntam qual a função social do consórcio? Respondo: nenhuma! Um erro querer atrelar o sistema a mera captação de poupança ou vinculá-lo a uma função social inexistente! O sistema se profissionalizou há muito tempo, é parte de um círculo financeiro que capta recursos e segundo informações da respeitadíssima ABAC- Associação Brasileira das Administradora de Consórcio, arrecada bilhões de reais. Nos últimos anos, o sistema cresceu em arrecadação e em números de usuários! Hoje o que se vê? Vê-se um moderno aparato de arrecadação. E isso é mal? Ao contrário, cada cota vendida gera renda, emprego e aí sim podemos falar em função social do consórcio, pois gera impostos! Data venia é pernicioso ao sistema ficar como dizem "em cima do muro" politicamente. Passou da hora do sistema ser proativo, tanto no âmbito ao qual se auto-declara "função social", como também em outros como: nas relações de trabalho (onde gera muita mão de obra), meio ambiente e economia popular! Ai sim o sistema terá sua função social declarada!

Luiz Furtado (bacharel em direito, especialista em consórcio) Londrina