Em uma total falta de respeito com uma categoria tão útil para nosso País - sendo que muitas delas com seus minguados salários formaram muitos doutores, engenheiros e professores - o ministro Paulo Guedes veio numa uma atitude preconceituosa ofender as empregadas domésticas, muitas vezes desvalorizadas por alguns que se acham acima do bem e do mal.

O ministro declarou: “Com o dólar baixo até empregada doméstica ia para a Disney”, como se as elas fossem pessoas que não merecessem sair do País, devendo ficar trancadas em casa. Realmente uma excrecência tal declaração com esaa categoria que cuida das casas de muitos, sempre com humildade, seriedade e honestidade. Se todos tivessem a competência e honestidade das empregadas domésticas, o Brasil não estria nesse estado falimentar econômico e de falta de respeito para com o ser humano. Parafraseando essa classe, um dia a casa cai, e até a fritura do ministro chega.

Manoel José Rodrigues (assistente administrativo) – Alvorada do Sul

Alinhando ideologicamente o STF

O Presidente do Senado Federal fixou como pauta prioritária a PEC que modifica a indicação de ministros ao STF. A proposta apresentada determina que o Presidente da República escolha o indicado por meio de uma lista tríplice, e o mandato passaria a ser de 10 anos, atualmente o cargo é vitalício. A limitação do mandato indica uma tentativa de alinhar de forma política e ideológica a Corte, desconfigurando a sua função contra majoritária. Cabe ao Senado avaliar os candidatos indicados. Entretanto, o histórico de votação dos atuais ministros em suas sabatinas não demonstra exatamente isso. A tentativa de mudança na indicação apenas denota a falta do exercício efetivo das atribuições dos senadores.

Luiz Gustavo Tiroli (acadêmico de Direito) - Londrina