Esclarecimentos

Em relação à matéria intitulada “Nomeações geram polêmica em Londrina”, referente à advocacia dativa, publicada na edição de 9 de janeiro, a presidente da OAB-Londrina, Vânia Queiroz, esclarece que não é, de forma alguma, favorável que haja exceções por parte de magistrados que não seguem a lista de Advogados Dativos elaborada pela entidade para atendimento a presos, autores de ações judiciais ou réus hipossuficientes. Vânia Queiroz, em entrevista concedida ao jornal, admitiu que a situação ocorre – e em muitos casos para agilizar o trâmite do processo – mas que a OAB-Londrina vem, desde o ano passado, trabalhando incessantemente para que a prática seja extinta. Inclusive, foram realizadas várias visitas a gabinetes de juízes no decorrer de 2019, num trabalho de conscientização da importância de se seguir a lista. A Comissão de Advocacia Dativa da entidade também vem realizando um trabalho importante para sanar o problema. A presidente esclarece que todo o trabalho realizado pela entidade tem como foco principal o advogado e a prática da advocacia de forma competente e justa.

Vânia Queiroz (presidente da OAB) - Londrina

Bolsa Pastor

Com crescimento econômico pífio em 2019 e projeções fantasiosas para 2020, mais de 12 milhões de desempregados e um governo patético em várias áreas, o presidente da República parece mais preocupado em criar o Bolsa Pastor para subsidiar a conta de luz elétrica de templos bilionários que já não são tributados em nada. Obviamente é uma contrapartida para que sejam angariadas as 500 mil adesões ao novo partido criado pelo presidente. Sem dúvida alguma, a sordidez presidencial sem precedentes. Até quando a elite econômica nacional, que avalizou esse incapaz, fará vista grossa a tanta patifaria?

Sandro Ferreira (representante comercial) - Ponta Grossa

Imprensa e Democracia

Excelente e oportuno o texto "Imprensa e Democracia" publicado na FOLHA em 14/01/2020, de Célia Musilli.

Elzo Carreri (Secretário do Trabalho, Emprego e Renda) - Londrina

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HÁ 20 ANOS - 15/01/2000

‘Segurança máxima’ frustra torcedores

A chegada e o primeiro dia da Seleção Brasileira de Futebol em Londrina foram marcados pelo forte aparato repressivo da operação conjunta montada pelas polícias Militar, Civil e Federal. O esquema, feito de acordo com as exigências da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), prevê segurança máxima e um isolamento quase total dos jogadores e da comissão técnica em relação aos populares. Isso ficou claro já no aeroporto, quando os integrantes da delegação brasileira desembarcaram do avião - com uma hora de atraso – direto para o ônibus da CBF estacionado a poucos metros da pista de pousos e decolagens. O máximo que os torcedores conseguiram foram acanhados acenos de alguns jogadores. Horas antes do desembarque da Seleção, o aeroporto já vivia um clima forte de tensão. Cerca de 40 policiais militares – a pé, em motocicletas ou em viaturas – estavam espalhados por todos os pontos estratégicos do local, fortemente armados e preparados para evitar improváveis incidentes.