No primeiro parágrafo da crônica da página 04 da edição de 21/01/2021 (Alexandre Garcia /"Contágio Político") até parecia que o cronista estava sendo racional. Mas aí descambou de novo para o perfil de um grande porta voz do negacionismo. Aqui em Londrina, no começo da pandemia, eu ouvi muito disso, de comparação com outras doenças, gente falando que a dengue mata muito mais e ninguém fala nada, etc... E, depois, para arrematar, no último parágrafo faz propaganda escancarada de remédio não reconhecido como eficaz para o tratamento da Covid e fala em vacina "experimental". Não falou nada sobre o que as autoridades em saúde indicavam como prevenção. Com todo o respeito ao seu direito de se manifestar, não era para sermos vice líderes em mortes, não era. Não era questão de politização da pandemia, bastava o governo central lutar e se convencer da gravidade desde o início. Seja racional. Você só vai se convencer que não era para passarmos por isso quando as mortes ultrapassarem todos os números somados de outras doenças, acidentes e assassinatos?

Domigos Sávio Pereira (aposentado) Londrina

Oxigênio em Manaus

Solicito à Folha de Londrina que publique uma reportagem sobre quais as decisões e atitudes que foram tomadas pelo governador do Amazonas e pelo prefeito de Manaus, quando tiveram conhecimento dos relatórios da Força Nacional do SUS nos dias 8, 9, 11, 12 e 13 do mês de janeiro de 2021. Na reportagem publicada no dia 20/01/21 a ênfase total é no que o governo federal disponibilizou para resolver o problema. Acho que será muito interessante saber o que foi feito pelos governantes mais diretamente ligados à população manauara e que detêm, por decisão do STF, a responsabilidade primeira de solucionar os problemas que ocorrerem.

Nina Cardoso (psicóloga) Londrina

Nota da Redação: Sobre a solicitação acima, a FOLHA acompanha, por meio das agências de notícias que cobrem o colapso do sistema de saúde pública em Manaus o desenrolar de investigações solicitadas pela PGR (Procuradoria Geral da República) e STJ (Superior Tribunal de Justiça) para apurar as causas e responsabilidades da falta de insumos básicos, como oxigênio. Essas investigações devem apontar o cumprimento do Ministério da Saúde e das administrações estaduais e municipais no contexto da saúde pública no estado do Amazonas. À medida em que novos fatos forem revelados, a FOLHA informará o seu leitor.

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