A democracia é construída no dissenso

Em um discurso recente, o Presidente da República disse “não dê chance para essa esquerda! Eles não merecem ser tratados como se fossem pessoas normais que quisessem o bem do Brasil.” Chantal Mouffe, professora da Universidade Westminster em Londres defende um modelo democrático em que o “outro” não deva ser compreendido como um inimigo a ser destruído, mas que seja reconhecido como um adversário legítimo cujas ideias serão combatidas dentro dos limites do jogo democrático. A sociedade brasileira atravessa um momento de polarização política-ideológica e, ao contrário do que muitos pensam, esta polarização é essencial para a manutenção da democracia que é construída no dissenso.

Luiz Gustavo Tiroli (acadêmico de Direito) - Londrina

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A Coluna Prestes

O comunismo terminou com a queda do muro de Berlim e esfacelou-se em quase todos os lugares, nos quais os seus partidários conseguiram dominar, porém em alguns lugares ele sobrevive, demonstrando toda a miséria e corrupção que congrega. No livro de Leandro Narloch ele mostrou muito bem o que os comunistas fizeram, na Coluna. Não passaram de arruaceiros, pois a chamada e festejada, por eles, “coluna prestes”, por onde passou deixou um rastro de pobreza, miséria e desespero. Matando os homens que resistiam, estuprando as mulheres e devastando as cidades por onde passaram. Diz Leandro Narloch: “As lambanças de Prestes começaram em 25 de novembro de 1935, logo depois de levantes militares estourarem em Natal e Recife”. Ainda hoje, alguns saudosos, tentam levantar o véu podre dos monstros que abalaram o Brasil e tentam retornar a um passado de imenso sofrimento e desgraça para o nosso povo. Esses “autoritários” devem ser varridos da vida nacional, como o nosso Presidente varreu o nazista infiltrado quando, o nobre, de hoje, povo Alemão, tenta de todas as formas esquecer e redimir-se daqueles anos terríveis do holocausto a que “Hitler”, o “monstrengo” nos submeteu.

Servio Borges da Silva (advogado) - Londrina

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HÁ 40 ANOS - 27 de Janeiro de 1980

No Paraná há 22 anos há cancro cítrico

O cancro cítrico foi contatado pela primeira vez no Estado do Paraná em 1958, há 22 anos, quando foram detectados focos no município de Lupionópolis. A campanha de erradicação começou a se desenvolver em 1963, cinco anos depois, quando já existiam mais 53 municípios com pomares contaminados. Segundo Rui Pereira, a CANECC diz que o Paraná tem hoje, 182 municípios onde os pomares estão contaminados. A contaminação é mais intensa nas regiões de Londrina, Maringá, Paranavaí e Cascavel. Por esse motivo, vários municípios tiveram seus pomares totalmente arrancados. Nos municípios dos Núcleos Regionais de Jacarezinho e Cornélio Procópio os pomares apresentam-se menos contaminados e a erradicação pode ser feita por área-focos, tendo sido mantidos alguns municípios indenes até fins de 1977.

ANDAMENTO DA PESQUISA

O projeto de pesquisa que o Iapar vem executando foi iniciado no ano passado, através de um convênio entre Secretaria da Agricultura e instituição, visando estudar a epidemiologia da doença e desenvolver um sistema de controle eficiente e econômico da doença, nas condições paranaenses.