Imagem ilustrativa da imagem OPINIÃO DA FOLHA - UEL: do vestibular à formação de gerações para a cidadania
| Foto: Roberto Custódiio

A terça-feira (19) foi dia de festa em Londrina. Festa para comemorar com uma alegria a mais os resultados do vestibular da UEL (Universidade Estadual de Londrina) depois de dois anos de pandemia e restrições. Mas nesta terça tudo estava lá de novo: alunos e familiares, professores e pessoal encarregado de dar a boa nova aos calouros. No aterro do Iago (zona sul), a Folha VestibaFest atraiu milhares de pessoas para receber a notícia: afinal, os jovens conseguiram uma vaga numa das universidades mais prestigiadas do Sul do País, em 52 cursos que deverão moldar suas carreiras no futuro.

Mais do que conseguir uma vaga para os cursos de graduação - cuja primeira chamada selecionou cerca de 2.300 pessoas - é preciso compreender a trajetória que se segue daqui para a frente. Estudar numa universidade pública, gratuita e de extrema qualidade é um benefício para o aluno que haverá de compreender toda a extensão do ensino superior. Através de seus diversos cursos, a UEL tem realizado há décadas um atendimento de excelência à população de Londrina, da região e outros estados, o que ficou mais evidente durante a pandemia com o Hospital Universitário recebendo pessoas afetadas pela Covid-19 e mostrando seu papel de serviço público - assim como outros hospitais -, sem o qual muitas pessoas carentes não teriam sobrevivido.

Mas ainda é preciso olhar para o atendimento jurídico, social, cultural, ambiental, agrícola e tecnológico, além de tantos outros segmentos, cujos serviços emanam da UEL, que ajudou a formatar a ideia de um atendimento respeitoso para com a comunidade, envolvendo professores, alunos e servidores que sabem a que escopo profissional pertencem e põem em prática a qualificação de uma instituição pública superior cujas portas abrem-se todos os anos para receber e formar novos estudantes.

A região norte do Paraná tem a felicidade de contar com duas grandes universidades públicas - a UEL e a UEM (Universidade Estadual de Maringá), além das unidades da UTFR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná), presente na região e em todo Estado.

A responsabilidade dos calouros não se restringe à aprovação no vestibular, agora começa a experiência para compreender o que significa um diploma e uma carreira. Mais que isso, para quem recebe uma educação superior tão qualificada gratuitamente, os anos futuros devem ser de retribuição à sociedade que custeia este ensino com seus impostos, muito bem aplicados neste caso.

Os cidadãos reconhecem quando são contemplados por bons serviços públicos. E governos sensíveis não medem recursos para tornar o ensino superior uma plataforma de desenvolvimento regional e nacional. Que esta sensibilidade continue a crescer entre os governantes, como deve crescer entre os estudantes o sentido de retribuir pelo que recebem a partir do vestibular. Uma universidade não forma apenas profissionais, mas desenvolve a cidadania, coisa que a UEL vem fazendo incansavelmente ao iluminar os caminhos da educação com responsabilidade e sem aventuras, a não ser a do conhecimento.

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