Com a definição da data das provas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) para 17 e 24 de janeiro de 2021 (impressa) e 31 de janeiro e 7 de fevereiro (digital), universidades brasileiras começam a apontar também as datas de seus vestibulares. A Covid-19 teve um grande impacto nessa área educacional, com o retorno de aulas presenciais ainda suspenso.

No Paraná, as universidades estaduais decidiram adiar seus vestibulares e processos seletivos seriados para 2021, em virtude da pandemia do novo coronavírus. A decisão tem dois objetivos, evitar aglomerações e oferecer condições para que os estudantes possam se preparar para o concurso. Na UEL (Universidade Estadual de Londrina), a Cops (Coordenadoria de Processos Seletivos) elaborou uma proposta que prevê o concurso em uma única fase em janeiro de 2021. O adiamento ainda deverá ser submetida à aprovação do Cepe (Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão).

A UEM (Universidade Estadual de Maringá) decidiu cancelar a edição de inverno do vestibular e fazer uma única seleção em fevereiro de 2021, nos dias 7 e 8. As provas do PAS (Processo de Avaliação Seriada), voltadas para estudantes do ensino médio, ficaram marcadas para o dia 28 de fevereiro.

As Universidades Estaduais de Ponta Grossa (UEPG) e do Centro-Oeste (Unicentro) agendaram seus vestibulares para março de 2021. Unespar (Universidades Estadual do Paraná) e Uenp (Universidade Estadual do Norte do Paraná) estudam uma nova data.

A realização de provas que reúnem um grande número de candidatos precisa ser feita com a melhor estratégia de segurança possível. É necessário que os alunos tenham mais tempo para se preparar e também que os organizadores estudem e apliquem as medidas essenciais para a realização das provas à nova realidade que pandemia do novo coronavírus exige.

Certamente, as instituições de ensino deverão aumentar o número de locais onde as provas acontecerão para garantir o distanciamento social, lembrando que não sabemos quando poderemos abandonar as máscaras de proteção e o álcool em gel. E para os próximos anos, pensar em como o vestibular pode se adequar a essa “nova normalidade”.

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