Atentados (1)


O ataque aos EUA é algo lamentável pela perda de muitas vidas e certamente acarretará problemas econômicos de ordem mundial. Porém, com a política que os EUA de Bush vêm adotando, certamente não é para se achar algo tão incabível, pois algumas atitudes que citarei aqui vêm despertando a ira de vários povos que sofrem com as atitudes impostas pelos países dominantes, em especial os EUA.

Vários países, em especial a África, sofrem com a não aceitação da quebra de patentes para a fabricação de coquetéis para tratamento da Aids. Em 1999, os EUA derrubaram vários mísseis no Iraque, acertanto hospitais e bases de forças armadas, e simplesmente pediram desculpas justificando que foi engano e tudo ficou perdoado. Será que só quando os EUA são o alvo é que se pensa em morte de pessoas inocentes? Como se não bastasse, eles vêm levantando a moral americana em seus filmes, mostrando apenas um lado da moeda e salientando a soberania dos EUA e sua capacidade de se erguer e continuar sendo como disse no pronunciamento oficial de Bush: ''A luz do mundo.''

Como estudante de química, pergunto: e a emissão de gases? Os EUA são os maiores emissores mundiais de gases nocivos. A ciência já avisou que se continuar nessa progressão não suportaremos o calor do aquecimento global dentro dos próximos 40 anos. E o que ouvimos de Bush? Ele disse que isso não é algo que ele deva se preocupar e sim que não medirá esforços para que os EUA não entrem em recessão.

Outro comentário que não entendo é o de Clinton na reunião do G-8: ''Nunca houve no mundo uma paz tão boa quanto agora. Os conflitos localizados são resolvidos de uma forma civilizada. A ordem econômica que criamos para o mundo está dando certo.'' Quando leio isso, fico estarrecida, e o que entendo é que está bom, sim, mas para os EUA. Eles ficam com a fama de ''interventores da paz mundial'', aquele país que socorre financeiramente países subdesenvolvidos e que na realidade impõe as condições que favorecem o crescimento da economia norte-americana.

Se para os EUA tudo está em paz, acredito que eles não enxergam a fome de países subdesenvolvidos, a Aids devastadora na África, a crise da Argentina, os conflitos entre palestinos e israelenses, a alta do dólar quebrando a economia de vários países. Paz? Em que mundo vive esse povo? Como pude esquecer que a América para os americanos (do Norte) é um outro mundo?


- DANIELLE MARQUES, universitária, Londrina



Atentados (2)


A imagem que mais chocou nesse dia 11 de setembro, não foi do atentado terrível, sanguinário, covarde e inaceitável em Nova York, mas o que assistimos nos territórios palestinos, onde até mesmo crianças comemoravam a morte de centenas e centenas de vidas humanas inocentes. Ninguém pode aderir à causa de palestinos que vibram com o derramamento de sangue inocente! O mundo, perplexo, está do lado da vida, não da morte.


- SÉRGIO FAJARDO, Mandaguari



Pedágio (1)


Acho um desrespeito ao usuário o que acontece nas rodovias pedagiadas. Fiquei uma hora na fila da praça de pedágio da BR-277, em São Luiz do Purunã, quando voltava para Curitiba, às 22 horas. Pelo pouco que sei, quando a fila chega a 300 metros, devem ser liberadas as catracas, para não atrapalhar o trânsito. Mas isso não foi respeitado. Pobres consumidores que pagam o pato. Ninguém fiscaliza. Nesse momento deveria ter alguém do governo defendendo os usuários.


- VALCIR MOMBACH, Curitiba, através do site da Folha, no portal www.bonde.com.br



Pedágio (2)


Com relação ao texto do presidente da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR-PR) João Chiminazzo Neto, publicada na edição do dia 5, intitulado ''Um bom feriado começa com uma boa viagem'', gostaria de salientar o seguinte: quando o autor informa que para se saber as condições das rodovias pedagiadas do Paraná basta o usuário acessar o site das concessionárias, gostaria de informar que, como pesquisador semanal desses sites, tenho conhecimento que nos casos dos lotes 1 e 4, estes parecem mais jornais velhos, devido à falta de atualização. Os sistes se encontram praticamente parados, sem nenhuma manutenção. Portanto, engana-se João Chiminazzo Neto quando pensa que o usuário pode obter essas importantes informações de um modo geral, o que não é verdade.


- ÁLVARO JOSÉ MANCHINI, Londrina



Kaiowá


No dia 9, a Folha publicou uma reportagem de Emersom Dias com o título ''Dourados tem projeto indígena inédito''. Nessa reportagem é citado o CD de cânticos kaiowá como sendo obra do projeto desenvolvido por Sérgio Vilarinho o que é uma inverdade, pois o Projeto Canto Kaiowá: história e cultura indígena foi desenvolvido por mim com incentivo da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Cultura e Turismo, com o patrocínio da Campo Oeste Importadora e Exportadora Ltda., através da Lei de Incentivo à Cultura. Portanto, a citação está totalmente errônea na referida reportagem. Em contato com Sérgio fui informado que o erro foi do repórter. Solicito que seja retificado a informação para que seus leitores não sejam mal informados.


- LÉLIO LOUREIRO, Dourados, através do site da Folha, no portal www.bonde.com.br


N.R.

- O repórter entrevistou o líder kaiowá Getúlio de Oliveira, e obteve dele a informação sobre quem eram os idealizadores do disco. Mas a falta de espaço na reportagem impediu que a informação fosse ampliada com mais detalhes. A citação do CD foi feita porque a divulgação do trabalho era importante.



Combustíveis


Infelizmente nós, consumidores, somos obrigados a aceitar a desculpa de que se não for aumentado o preço da gasolina os postos irão quebrar, ou que ocorrerão demissões no setor. Nós não somos obrigados a pagar pela ingerência dos donos de postos. Cada um que procure reduzir seus custos da maneira que for possível. Além do mais, combustíveis não são a única receita dos postos. E combinar entre si o preço é um abuso contra a economia e suas leis, como por exemplo a lei da livre concorrência, se é que eles sabem o que é isso.


- RODRIGO G. MACHADO, estudante, Londrina, através do site da Folha, no portal www.bonde.com.br



Respeito


No mundo em que vivemos, nós, jovens, encontramos muitos obstáculos para conseguirmos nos expressar. Falarmos aquilo que sentimos, pois nós próprios somos preconceituosos e muitas vezes temos medo de qualquer coisa que venha trazer mudanças. Devemos deixar nossas máscaras de lado e lutarmos por aquilo que acreditamos. Os jovens têm opiniões que devem ser respeitadas e em suas mãos está o futuro desta Nação.


- VALQUÍRIA REGINA DE FREITAS, estudante, Arapongas






- As cartas devem ser digitadas e assinadas e vir acompanhadas da fotocópia de documento de identidade, endereço e telefone para contato e profissão/ocupação do remetente. O jornal poderá resumi-las conforme disponibilidade de espaço. Correspondência via Internet deve conter: nome completo, cidade de origem, telefone, documento de identidade e endereço eletrônico e profissão/ocupação. E-mail da Folha de Londrina/Folha do Paraná: [email protected]