Aquela velha máxima de que "não adianta saber fazer, é preciso saber vender" se aplica também para os países e seus estados e municípios. Foi sabendo trabalhar a imagem do seu café que a Colômbia ganhou o mercado internacional, inclusive, de maneira que o seu produto fosse percebido em grandes mercados como mais saboroso do que o café brasileiro.

Países que têm expertise em determinadas áreas e sabem "se vender" conquistam posição e respeito no mercado. São famosos os vinhos chilenos e os automóveis e eletrônicos da Coreia do Sul, por exemplo.

E foi para apontar todos os seus potenciais a um público internacional que o Brasil abriu um pavilhão na Expo Dubai, nos Emirados Árabes, uma importante "vitrine" para o mercado externo.

A proposta é mostrar o que o brasileiro está fazendo de único, inovador e tecnológico, incrementar as exportações, e apresentar as opções de turismo que o país oferece. O ministro das Relações Exteriores, Carlos Alberto França, está otimista e fala em resultados que chegam a 500 milhões de dólares adicionais em exportações e na atração de 10 bilhões de dólares a mais em investimentos estrangeiros diretos.

O Paraná quer uma fatia desses resultados e a comitiva estadual que está em Dubai inclui o governador Ratinho Junior, o prefeito Marcelo Belinati, entre outros políticos e empresários paranaenses. Nesta segunda-feira (11), começou, paralelamente à Expo Dubai, a primeira edição do Paraná Business Experience 2021, um evento que pretende conectar empresas paranaenses de diversos segmentos com investidores e compradores estrangeiros dos Emirados Árabes Unidos e de outros países.

O primeiro dia começou com uma série de palestras sobre como fazer negócios com os Emirados Árabes Unidos, voltadas aos empresários paranaenses, e painéis com empresas e autoridades do Estado, direcionados aos investidores estrangeiros.

Ratinho Junior descreveu, a partir de cada município-polo do Estado, a potência produtiva e econômica do Paraná e lembrou do objetivo de tornar a região um hub logístico da América do Sul, ou “a ponte entre as regiões Sul e Sudeste, e entre os Oceanos Pacífico e Atlântico”.

A conquista de novos mercados externos é importante para o Brasil garantir a retomada do crescimento econômico e estimular a inovação e o desenvolvimento tecnológico em nosso setor produtivo no período pós-pandemia. Que venham muitos resultados positivos dessa oportunidade nos Emirados Árabes, traduzidos em mais emprego e geração de riquezas para o país.

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