Novos contratos para coleta seletiva
Parte das demandas antigas das entidades, como o pagamento de insalubridade, está contemplada nesses novos pactos
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sexta-feira, 18 de outubro de 2024
Parte das demandas antigas das entidades, como o pagamento de insalubridade, está contemplada nesses novos pactos
Folha de Londrina
Após dois anos de contratos emergenciais renovados a cada seis meses, a CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização) renovou contratos com cooperativas responsáveis pela coleta de material seletivo.
Os novos acordos são considerados avanços, uma vez que preveem vínculos de longo prazo com as cooperativas. Parte das demandas antigas das entidades está contemplada nesses novos pactos.
Um dos pedidos atendidos é o pagamento de insalubridade, que não era feito anteriormente. O valor que será repassado é de R$ 564,80 por trabalhador por mês, com limite de até 57 pessoas por associação.
Os novos contratos têm duração de um ano. Das sete cooperativas que atuam na cidade, três já tiveram os acordos oficializados: Coocepeve, Cooper Refum e CooperNorth. Elas vão receber, respectivamente, R$ 1,7 milhão, R$ 1,5 milhão e R$ 1,6 milhão, no período de 12 meses.
O pagamento por imóvel visitado e para manutenção de aluguel de barracão e custeios administrativos, como contas de água e de luz, também tiveram reajuste. Passou de R$ 2,11 para R$ 2,82, um acréscimo de 33,65%. No entanto, está abaixo dos R$ 3,31, valor que era defendido pelo Ministério Público. E a prefeitura seguirá bancando o INSS dos cooperados, que foi incrementado em R$ 18, totalizando R$ 282.
De forma corriqueira, moradores de diversas regiões da cidade reclamam da defasagem no recolhimento dos materiais, com os sacos se acumulando nas calçadas. A atualização dos valores dos contratos, portanto, gera expectativa de melhoria da qualidade do serviço e das condições de atuação dos integrantes das cooperativas. Trabalhadores que exercem uma função primordial para a preservação ambiental no município.
Todo esse esforço pode ser em vão, no entanto, se não houver conscientização dos londrinenses sobre a importância da separação correta entre materiais recicláveis, lixo orgânico e rejeitos. Se cada um tomar esse cuidado, Londrina poderá, um dia, retomar o posto de referência em coleta seletiva.
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