`Não há lei para dizer que roubou´?
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quarta-feira, 01 de dezembro de 2021
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Às vezes me sinto com vergonha de ser brasileiro, principalmente quando leio algo dito por “nossos representantes”. É o caso, só para citar um dentre milhares, do que está acontecendo com as emendas do dito “relator”, se é que merece este nome. Fiquei triste quando li na Folha de Londrina, jornal que assino e leio todos os dias, com muita honra. Considero o que li hoje (Folha de 27 e 28 de novembro de 2021) página 7, onde o presidente da Câmara, o Sr. Artur Lira, diz descaradamente que não pode informar o que aconteceu com o dinheiro liberado com as emendas do relator, isso porque não existe previsão legal. Será que o poço brasileiro está tão fundo assim, onde um dos representantes do poder que tem o dever de zelar por tudo aquilo que dispõe o artigo 37 da Constituição Federal não entende o que está ali escrito (Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998). É lamentável, mas o povo BRASILEIRO, tem que acordar, não podemos deixar que nos façam de palhaços a vida inteira, se fizeram tudo dentro do que é REPUBLICANDO, por que o medo do povo brasileiro ficar sabendo o que fizeram com o dinheiro? Deixo aqui uma pergunta, onde estão os deputados federais do Paraná, os senadores, a CNBB, a CNA, as confederações sindicais, a OAB e tantos outros que têm meios de informar ao povo brasileiro o que está acontecendo.
José Pedro da Silva (contabilista/estudante 5º ano Direito) Icaraíma
Uma resposta para duas perguntas
Nas mensagens dos leitores (15/11/2021) vejo dois questionamentos que, de alguma forma, se igualam. José Cesar Vidotti e Janos Toncovitch Neto levantam assuntos que remetem a uma mesma reflexão: quem está querendo fazer com que o Brasil não consiga caminhar para o futuro que lhe cabe? Com relação à Petrobras, sabemos que, embora uma limpeza tenha sido feita, desde que se descobriram os dutos por onde corriam suas verbas para objetivos que não deveriam ser os seus, ainda restam muitos a serem retirados, porque sentem-se prejudicados com o estancamento da sangria. A privatização certamente os retiraria de onde estão, porque enfoca na meritocracia no trabalho, o que não é o forte deste grupo. Com relação ao carnaval, não será o caso de termos "novos políticos para chamar de genocidas", porque os que estão alavancando a realização da festa são os mesmos que o fizeram em 2020, ou por já ocuparem os cargos que ocupam hoje ou por influenciar quem os ocupava, à época. Diferentemente do que uma minoria costuma gritar, esses senhores são os verdadeiros genocidas no nosso país, pois foram eles que abriram as nossas portas para todos os turistas em 2020, sem nenhuma medida de controle, enquanto a doença se espalhava por seus países. Nos dois casos, são pessoas que passados quase 3 anos de uma eleição legalizada, não se conformam com o que perderam e fazem o impossível para impedir que o país avance, não importando quantos cadáveres tenham que deixar por seus caminhos tortuosos. Suas ideologias, já tão comprovadamente ineficazes, são mais importantes do que a vida e o bem-estar do povo brasileiro.
Nina Cardoso (psicóloga) Londrina
A opinião dos autores não reflete, necessariamente, a opinião da FOLHA.