O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado de Maringá prendeu ontem sete pessoas envolvidas em um esquema de adulteração de oxigênio hospitalar que agia em 35 cidades do Estado. As investigações constataram que três distribuidoras abasteciam os cilindros hospitalares com oxigênio industrial, mais barato, usado em soldas." Os cilindros eram adulterados com lacres falsos, sem qualquer esterilização ou controle sanitário, em desacordo com as determinações legais", explica. Segundo o pneumologista curitibano Jairo Spanholz de Araújo, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, o nível de pureza do oxigênio hospitalar é inexistente no industrial. "Uma vez que esse material é destinado no tratamento, pode conter óleos, metais, bactérias", alerta.