Pesquisa divulgada nesta semana sobre esta população mostra que os principais motivos que levam alguém para a rua são a dependência química (42%), os conflitos familiares (32%) e o desemprego (25%). O levantamento sobre essa população também aponta que a quantidade é bem maior que a estimativa que era trabalhada pela secretaria municipal de Assistência Social. A pasta calculava cerca de 500 moradores, enquanto que o grupo responsável pela pesquisa entrevistou 930 pessoas. “Isto é uma amostra e não um censo. Então, podemos ter certeza que a população de rua na cidade é muito mais que mil pessoas”, considera Fábio Lanza, doutor em ciências sociais e professor na UEL (Universidade Estadual de Londrina). A pesquisa foi realizada pelo Ministério Público, UEL, secretarias municipais de Assistência Social e Saúde, Defensoria Pública, Unopar e Movimento Nacional da População em Situação de Rua.