A presidente afastada Dilma Rousseff pediu nessa terça-feira (16) a senadores que “não façam a injustiça” de condená-la por um crime que “não cometeu”, se disse mais uma vez vítima de um “inequívoco golpe” e defendeu a realização de um plebiscito para novas eleições e reforma política. Na carta aos senadores e ao povo brasileiro lida em um pronunciamento no Palácio da Alvorada, Dilma disse que, caso o impeachment seja consumado “sem crime de responsabilidade”, o Brasil estará sofrendo um “inequívoco golpe seguido de eleição indireta”. "O colégio eleitoral de 110 milhões de eleitores seria substituído, sem a devida sustentação constitucional, por um colégio eleitoral de 81 senadores. Seria um inequívoco golpe seguido de eleição indireta", afirmou a petista.