02 DE OUTUBRO DE 2000

Quando a questão é buscar soluções para o problema do lixo, não se deve raciocinar em termos de lucro financeiro, mas de ganhos ambientais. O professor de Saneamento e Meio Ambiente do Departamento de Engenharia Civil, da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Fernando Fernandes, afirma que Londrina precisa de uma política bem definida que trate sobre a questão do lixo desde a sua produção até o seu destino. Fernandes, junto com sua equipe, foi o primeiro a realizar um estudo sobre as condições do ‘‘Lixão’’ em 1993. O professor afirma que o município tem que tratar não apenas do lixo domiciliar, mas de todos os tipos: industrial, sistema de saúde (farmácias, clínicas, hospitais), restos de podas, entulhos de construção. ‘‘Pouco se fala sobre o lixo industrial, por exemplo. Este tipo de lixo precisa de um local específico, assim como o do sistema de saúde’’, alerta. Para ele, esta questão deve ser tratada em dois âmbitos: social e técnico. No primeiro, deve-se investir em uma campanha educacional intensa para ensinar a população a separar o lixo reciclável do orgânico em casa e a minimizar a produção do lixo.

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