MEMÓRIA - Grampos comprovam atuação de facções em presídios paranaenses
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sábado, 04 de dezembro de 2021
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04 DE DEZEMBRO DE 2014
Uma investigação do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) que durou 10 meses culminou com a expedição de 223 mandados de prisão e 97 de busca e apreensão. Dos mandados de prisão, 154 referem-se a investigados já presos, integrantes de organizações criminosas, sendo os mandados necessários para evitar concessão de benefícios para os que continuam cometendo crimes. As ordens judiciais foram cumpridas no Rio Grande do Norte e também nos Estados de São Paulo, Paraná e Paraíba anteontem, na Operação Alcatraz. De acordo com o juiz Henrique Baltazar, titular da Vara de Execuções Penais do Rio Grande do Norte, os diálogos dos presos paranaenses com os presos potiguares registrados por interceptações telefônicas comprovam que a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) comandava de dentro dos presídios paranaenses as ações do tráfico de drogas e de armas, inclusive para financiar toda a operação por meio de furto de veículos e de caixas eletrônicos.