04 DE SETEMBRO DE 2004

No dia 24 de agosto de 1954, o presidente Getúlio Vargas suicidou-se no Palácio do Catete, no Rio de Janeiro, e entrou para a história. Uma das figuras políticas mais importantes do País, o gaúcho foi ditador e presidente eleito democraticamente. Na campanha eleitoral de 1950, Londrina também fez parte dessa história. Um dos comícios da campanha eleitoral foi realizado na cidade, mais precisamente na Praça Rocha Pombo, em 18 de setembro de 1950. O jornalista Edison Maschio, 68 anos, é um dos poucos remanscentes da época que guardam lembranças do evento. Para ele, o discurso ''vibrante'' de Vargas foi o que mais chamou a atenção. ''Era um literato em suas falas e nitidamente nacionalista. Os operários vibravam com o discurso de Getúlio. Hoje, os políticos não despertam mais reações como aquela. Ele tinha um dom messiânico de falar às massas'', rememora o atual diretor do jornal Fatos do Paraná. Então com 19 anos, Maschio estava no início de sua carreira como repórter, no extinto Gazeta do Norte. A atuação de Getúlio Vargas na criação das leis trabalhistas é apontada por Maschio como a principal causa da adoração dos operários.

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