15 DE NOVEMBRO DE 2000

O subgerente regional da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) em Maringá, Milton Maziero, confirmou ontem que as cinco famílias que ocupam irregularmente unidades da Vila Rural José Sossai, em Astorga (40 quilômetros ao norte de Maringá), serão despejadas. ‘‘A ocupação está irregular’’, justificou. Pelas regras, as casas são concedidas por um período de 30 meses aos titulares, apontados por uma comissão municipal e Cohapar. ‘‘A venda do lote é totalmente ilegal, o mesmo acontecendo nos casos de ocupação’’, reiterou.Segundo Maziero, a assistência social da companhia faz a seleção das famílias e sempre há lista de espera. Quando uma unidade é desocupada por desistência ou o morador irregular é retirado, a família que está na fila tem a preferência. ‘‘O problema de Astorga se repete em outros locais, mas ali o agravante é que alguns moradores chegam a abandonar o lote para trabalhar em outras cidades’’, explicou. Parte dos vileiros passa seis meses em Minas Gerais colhendo café.Quem abandona completamente a casa perde os direitos.

(Marcos Zanatta/ De Maringá)