No dia se­guin­te ao maior incêndio de sua his­tó­ria, Portugal ain­da con­ta­bi­li­za­va os es­tra­gos da tragédia. Pelo menos 62 pes­so­as, in­cluin­do qua­tro cri­an­ças, mor­re­ram em Pedrógão Grande e ar­re­do­res, na re­gião de Lei­ria, no cen­tro do país. Até o fe­cha­men­to des­ta edi­ção, o fogo, que co­me­çou na tar­de de sá­ba­do (17), ain­da não es­ta­va con­tro­la­do. Ape­sar do trabalho de cerca de 750 bombeiros, pelo menos cin­co fren­tes de incêndio per­ma­ne­ci­am ati­vas.

O ven­to for­te e o tem­po quen­te e se­co na re­gião fa­ci­li­ta­ram a pro­pa­ga­ção das la­ba­re­das. Por is­so, te­men­do novas vítimas, as au­to­ri­da­des por­tu­gue­sas de­ter­mi­na­ram a eva­cu­a­ção de cin­co al­dei­as e não des­car­tam novas re­mo­ções. En­tre os sobreviventes, o re­la­to é de ce­nas de ter­ror.

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