Quando menino, na década de 1960, eu acompanhava meu pai, que era feirante, aos domingos, no centro de Londrina. Naquela época, meu pai comprava a Folha de Londrina de um rapaz, vendedor ambulante. Era assim que funcionava.

Não via a hora do vendedor chegar com o jornal, para ler as notícias de esportes, principalmente do Londrina. Lia também, de relance, outras notícias.

Acho que esse foi um dos principais motivos para eu tomar gosto pela leitura e, principalmente por esportes, política, negócios. Lembro que gostava também da parte cultural.

Parabéns à Folha de Londrina. Com certeza, ela faz parte de minhas memórias de infância. Além, é claro, do papel jornalístico que tanto impulsionou o desenvolvimento de nossa cidade e região.

José Cezar Vidotti (economista) Londrina.

Professor nota dez e meio

Presenciei um fato onde uma mãe de aluna questionou o professor por ter "gritado" com a sua filha (6º Ano), do ensino fundamental. Educadamente, o professor respondeu que chamou a atenção de um "grupinho" de alunos que conversavam em voz alta, prejudicando os demais alunos em sala de aula. Incluída nesse "grupinho" estava a filha da mãe reclamante, que não concordou com a situação, dizendo: "Se o senhor gritar com a minha filha eu também irei gritar com o senhor! " E o professor, em tom educado, respondeu: "Se a senhora gritar comigo, eu também irei gritar com a senhora." E complementou: "A educação berçária é dever dos pais que me parece, nem a senhora teve".

Luiz Alberico Piotto (servidor público) Cambé