O Editorial da Folha de Londrina de 29/05(sexta feira) trás a triste e inconcebível notícia que mais de 10.000 servidores de 388 prefeituras do Paraná, podem ter recebido o auxílio emergencial do Governo Federal, num montante de mais de sete milhões de reais. Num momento tão delicado como esse, com a pandemia da Covid-19 em ascensão, esses servidores, se comprovado o delito, deveriam ser imediatamente identificados, exonerados de suas funções e presos sem direito a fiança. Isso é uma vergonha. Aproveitar de uma situação dessa para tirar proveito. Isso é roubo e tem que ser esclarecido e punido.

Antônio Carlos Pescador (autônomo) Londrina

O novo normal

Essa pandemia de Covid-19 já ceifou muitas vidas e, por conta do isolamento social está causando prejuízos econômicos sem precedentes históricos, haja vista que, no século XXI, a economia é de alcance global. Prognósticos indicam que, para "o novo normal", todos nós teremos que usar máscaras de proteção e distanciamento social por um longo período. As máscaras, lamentavelmente, nos impedem o contato visual, especialmente do sorriso, da alegria e da simpatia. A ausência de um aperto de mão, por sua vez, impede que você mostre aos outros que tipo de pessoa você é. O pensador Napoleon Hill (1883-1970) ensina que todo empresário de sucesso sabe o valor de um aperto de mãos apropriado. Com o gesto, ele transmite cordialidade, simpatia, entusiasmo e confiança. Ao sermos apresentados uns aos outros, o ato de apertar as mãos possui uma sólida base psicológica, social e até espiritual. Com o gesto, exprimimos nossa afinidade com os demais humanos, nossa disposição a aceitá-los como iguais, nosso respeito e afeição por todos. Eleanor Roosevelt dizia: "Deixe-me apertar as mãos de uma pessoa e ver a expressão em seu rosto - e então posso dizer muito sobre o caráter dela!". De fato, a ausência de um aperto de mãos jamais poderá, doravante, ser considerado “o novo normal".

Ricardo Laffranchi (advogado) Londrina