Festival de Graffiti
PUBLICAÇÃO
quarta-feira, 30 de outubro de 2019
Opinião do Leitor
Há 28 anos, meu irmão mais velho, que já é falecido, quando tinha 16 anos também grafitou esses muros e até uns 10 anos atrás o desenho dele ainda estava lá. Hoje ele teria 44 anos. Eu acho lindíssimo, parabéns aos novos grafiteiros ("Um muro com a 'cara' do Graffiti", Folha Geral, 28/10).
KELI MODESTO (terapeuta) - Londrina
O final de uma árvore
Foi com imensa tristeza que assisti os funerais de uma das árvores mais frondosas de nossa Londrina. Bem ali, na esquina da rua Souza Naves com a Clovis Bevilaqua, que encantava a todos. Não existe ainda uma cultura de cuidar de nosso meio ambiente. Acompanhei de perto sua doença, pois além de admirador, moro nas imediações onde ela viveu. O que me faz escrever neste espaço é minha indignação pelo descaso de nossas autoridades no trato com a coisa pública. Várias vezes fui à Secretária do Meio Ambiente pedir socorro e pedir se eu poderia ou não assumir os cuidados com a grande infecção de cupins e formigas existente. Como não tive resposta, assumi ao arrepio da lei e consegui eliminar, com o apoio do Sr. Sebastião da “Gramado”, que pode testemunhar toda a saga. Espero que o triste desfecho de nossa mais bela árvore sirva de exemplo, que pelo menos os enormes formigueiros de nossas praças não destruam aquelas poucas árvores que ainda resistem ao ataque das formigas e dos cupins.
WALTER COSTA BARROSO (dentista) - Londrina
A autoridade do agente de trânsito
O agente de trânsito, pelo sistema atual, possui mais autoridade do que os membros do Poder Judiciário e do Ministério Público. Num Estado Democrático de Direito, enquanto um juiz necessita de provas evidentes e claras, submetidas ao crivo do contraditório e à ampla defesa, para prolatar sua sentença e condenar alguém, e um promotor de justiça para oferecer denúncia por violação à Lei precisa provar sua acusação; um agente de trânsito, não. Basta uma simples “declaração” de que houve violação à Lei, e pronto. Afinal, a presunção de inocência e o devido processo legal são coisas do passado. Curvemo-nos.
EDUARDO LEBBOS TOZZINI (advogado) - Londrina